Petrobras aumenta controle interno para combater fraudes
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (31) que vai aprimorar os controles internos da companhia para evitar fraudes e desvios como os que foram descobertos pela Operação Lava Jato. O anúncio das medidas foi feito pelo presidente da estatal, Aldenir Bendine, durante solenidade de repatriação de R$ 69 milhões recebidos pelo ex-gerente da estatal Pedro Barusco, de uma empresa de navios-plataforma da Holanda.
Publicado 31/07/2015 16:44
Segundo Bendine, embora a estatal tenha sido vítima de “um grupo de pessoas que se valeram de seus cargos ou do poderio econômico para lesar o patrimônio da empresa, a companhia não vai aceitar a condição de vítima com passividade”.
“Estamos agindo para tirar lições do corrido, a fim de fortalecer as instituições. Uma delas é a destinação desses recursos, que estão retornando para a empresa, para aprimorar a nossa governança. Estamos lançando, ainda, um conjunto adicional de medidas para aprimorar os controles internos da companhia”, disse Bendine.
Uma das providências diz respeito ao processo de gestão de fornecedores, que a Petrobras tornou mais rigoroso. As empresas agora deverão prestar informações detalhadas sobre estrutura, finanças e mecanismos de conformidade (compliance), combates à fraude e à corrupção, sendo avaliada pelo processo conhecido como Due Diligence de Integridade.
Segundo nota da estatal, o objetivo é aumentar a segurança nas contratações de bens e serviços e diminuir os riscos em relação à práticas de fraude e corrupção. Neste sentido, apenas os fornecedores que comprovarem a adoção das medidas serão mantidos no cadastro da Petrobras e poderão participar de processos licitatórios.
A nota diz que a revisão da situação dos fornecedores começa com as empresas bloqueadas cautelarmente, em função das evidências levantadas pelas investigações da Operação Lava Jato.
Segundo Bendine, embora a estatal tenha sido vítima de “um grupo de pessoas que se valeram de seus cargos ou do poderio econômico para lesar o patrimônio da empresa, a companhia não vai aceitar a condição de vítima com passividade”.
“Estamos agindo para tirar lições do corrido, a fim de fortalecer as instituições. Uma delas é a destinação desses recursos, que estão retornando para a empresa, para aprimorar a nossa governança. Estamos lançando, ainda, um conjunto adicional de medidas para aprimorar os controles internos da companhia”, disse Bendine.
Uma das providências diz respeito ao processo de gestão de fornecedores, que a Petrobras tornou mais rigoroso. As empresas agora deverão prestar informações detalhadas sobre estrutura, finanças e mecanismos de conformidade (compliance), combates à fraude e à corrupção, sendo avaliada pelo processo conhecido como Due Diligence de Integridade.
Segundo nota da estatal, o objetivo é aumentar a segurança nas contratações de bens e serviços e diminuir os riscos em relação à práticas de fraude e corrupção. Neste sentido, apenas os fornecedores que comprovarem a adoção das medidas serão mantidos no cadastro da Petrobras e poderão participar de processos licitatórios.
A nota diz que a revisão da situação dos fornecedores começa com as empresas bloqueadas cautelarmente, em função das evidências levantadas pelas investigações da Operação Lava Jato.