Jô Moraes conversa com ativista sobre ações de paz para Colômbia 

“Nesse momento estamos rearticulando as organizações promotoras do fórum pela paz,que, nos últimos registros, eram 45, entre movimentos sociais e partidos políticos”, afirmou Quinteiro, que, esta semana, manteve contato, na Câmara dos Deputados, com as bancados dos partidos que apoiam a Marcha Patriótica.

“A ideia é reunir essas bases – dos movimentos sociais e partidos políticos – para encaminhar as propostas que surgiram no fórum, que têm que ser o caminho orientador para juntar nossas lutas latino-americanas”, afirmou Quinteiro, que recebeu apoio da deputada Jô Moraes.

Jô Moraes manifestou solidariedade afirmando que incorpora a luta do povo colombiano pela paz com justiça social como bandeira própria. Ela reconhece que a paz da Colômbia é fundamental para o povo colombiano, mas também compreende a magnitude da guerra no país, que atinge interesses além das fronteiras da Colômbia.

Quinteiro destacou dois pontos fundamentais aprovados no Fórum pela Paz. O primeiro corresponde às particularidades da Colômbia, que é o respeito aos direitos humanos. A Colômbia tem quase 10 mil presos políticos, seis milhões de deslocados e a maioria dos sindicalistas assassinados no mundo são colombianos , segundo a Organização Internacional dos Trabalhos (OIT), diz o ativista colombiano.

O segundo ponto, segundo ele, não diz respeito apenas à Colômbia, que é a desmilitarização e a soberania dos nossos povos. “O 2º Fórum mostrou com clareza a necessidade de criar na América Latina um território de paz, livre de interferências, principalmente dos Estados Unidos que historicamente tem se intromedito nos nossos temas”, afirmou Quinteiro, destacando a importância da união dos povos latino-americanos para fazer avançar a luta pela sua soberania.