Brasil busca criar novo ciclo de crescimento, diz Dilma a empresários
O último compromisso da presidenta Dilma Rousseff em Washington nesta terça-feira (30) foi a Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos. Em seu discurso, a presidenta destacou o cenário favorável para investimentos em projetos estratégicos no Brasil, com o objetivo de dinamizar a atividade econômica no país.
Publicado 01/07/2015 10:34
A presidenta salientou que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, alcançando US$ 62 bilhões em movimentação no ano passado e registrando um crescimento de 75% nos últimos dez anos. Mas destacou que é preciso avançar e o governo vai garantir medidas para impulsionar ainda mais as relações comerciais com americanos e outros países interessados em investir no Brasil.
Segundo a presidenta, os esforços incluem ajustes fiscais necessários e uma agenda que ela considera “estrutural”, incluindo a melhora do ambiente de negócios e a simplificação tributária, como no caso do PIS/Cofins, cuja proposta de revisão será encaminhada ao Congresso Nacional.
“Essa combinação será a chave da maior previsibilidade, da maior produtividade, na economia brasileira. E a expansão do nosso comércio exterior, incluindo o de bens manufaturados, é algo muito importante para o país, onde temos indústrias com grande capacidade de produção e de exportação”, disse a presidenta.
“O PNE busca transformar o comércio exterior em um vetor ainda mais importante de crescimento da nossa economia”, afirmou, acrescentando: “os projetos do PIL têm por objetivo ampliar a competitividade do país, reduzindo custos e facilitando fluxo de mercadorias e pessoas. São projetos que vão beneficiar estados e municípios e terão impacto muito positivo sobre todos os brasileiros”, garantiu.
A presidenta falou aos empresários sobre o avanço das discussões com o presidente americano Barack Obama para cooperação em áreas como ciência, tecnologia, educação, que, segundo ela, marca uma nova etapa na trajetória de relacionamento entre Brasil e Estados Unidos. “Temos de retomar a cooperação em temas tradicionais e a construção de novas agendas. Em grandes áreas de importância para nosso empresariado e com consequências para nossa população e sociedades. O Brasil e os Estados Unidos já contam com relacionamento econômico e comercial maduro e sofisticado”, afirmou.