Publicado 30/06/2015 09:51
Segundo parlamentares, Lula destacou que é preciso “virar a página” do ajuste fiscal e apontar propostas para a retomada do crescimento.
“O presidente chamou a atenção, e nós estamos de acordo, de que é preciso virar a página do discurso político”, afirmou o líder da legenda no Senado, Humberto Costa (PE). Para ele, o encontro serviu para afinar o discurso dos petistas em torno da política econômica e do cenário pós-ajuste fiscal.
Segundo Costa, o ex-presidente ressaltou a necessidade destacar as ações do governo, como o programa de investimento em logística, o Minha Casa, Minha Vida, entre outros. "Esquecer esse discurso do ajuste e passar fortemente para a defesa do programa de crescimento de retomada do emprego, de controle da situação econômica do país".
Durante o encontro, Lula se mostrou à disposição para ajudar a presidenta Dilma Rousseff. “Estou 150% à disposição para ajudar Dilma”.
O ex-presidente Lula também abordou, durante a reunião, a construção de uma agenda de viagens pelo país, com o objetivo de discutir a defesa e a renovação do partido, além do Plano Nacional de Educação. “A gente não tem o direito de acreditar que a imprensa brasileira vai ser neutra”, disse Lula.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE), informou que o encontro tratou também da defesa do partido e do governo da presidenta Dilma Rousseff. "Foi uma reunião em que mais se defendeu a presidenta Dilma, foi o que mais o Lula fez na reunião", disse Guimarães. "Ninguém conseguirá separar PT de Lula, o Lula do PT, o PT de Dilma, e o Lula de Dilma. Essas três coisas são inseparáveis", destacou.
O líder do partido na Câmara, Sibá Machado (AC), ressaltou que o partido vai intensificar as ações conjuntas das bancadas no Congresso e ampliada a interlocução com os movimentos sociais. "Vamos municiar nossa bancada para agir nas agendas [do Legislativo] de maneira mais organizada e em diálogo com os movimentos sociais, levando as pautas da sociedade para o Congresso", disse.
“Agir coletivamente é enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo que eles nos enfrentam. Fazermos a disputa política no nível que é necessário. Mostrar para a sociedade qual é o cerco que tentam montar para o PT, sobretudo na criminalização do PT, e defendermos um projeto diferente para o país”, salientou Guimarães.