Legado do Brasil é o combate à extrema pobreza, diz ministro paraguaio
“Eu acredito que esses programas são um legado não apenas para o Brasil, mas para todas as nações do mundo”, afirmou nesta sexta-feira (19) o ministro da Secretaria de Ação Social do Paraguai, Héctor Cárdenas. Ele participou das reuniões de Ministros e Autoridades de Desenvolvimento Social do Mercado Comum do Sul (Mercosul), organizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Publicado 20/06/2015 11:11

Cárdenas destacou que as políticas públicas brasileiras para o combate à extrema pobreza são bem vistas internacionalmente. Programas como o Bolsa Família e estratégias maiores, como o Brasil Sem Miséria e o Fome Zero, representam o grande avanço que o país teve nessa área.
A comitiva paraguaia também visitou um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) em Brasília. Cárdenas disse que ficou surpreso com o trabalho desenvolvido pela equipe. “O que mais me surpreendeu foi o compromisso de todas as pessoas, atendendo situações muito complexas”, observou.
Ele considera que a experiência brasileira poderá ser adaptada e implantada no Paraguai. “É claro que tudo se adapta no contexto de cada país. Mas o que pude ver no Cras e Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] foi bastante encorajador.”
Declaração de Brasília
No encerramento das reuniões, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e os demais ministros e autoridades de Desenvolvimento Social do Mercosul assinaram a Declaração de Brasília, que detalha um plano estratégico de ação social.
Entre os pontos em destaques está o fortalecimento do Instituto Social do Mercosul (ISM). Com sede em Assunção, no Paraguai, o ISM foi inaugurado em 2009 e é importante para a política de comunicação dos países do Mercosul na área social.