Deputado defende a Petrobras produzindo “do poço ao posto”
A Assembleia Legislativa da Bahia realizou audiência pública, na segunda-feira (1º/6), com a participação dos petroleiros, representantes de movimento sociais e parlamentares para debater o tema “O futuro da exploração e produção de petróleo na Bahia”. O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA), defende a Petrobras à frente de toda a linha de produção, “do poço ao posto de gasolina”.
Publicado 03/06/2015 10:23
Ele disse que a oposição quer permitir a entrada e domínio das petroleiras multinacionais tanto no pré-sal como em outros setores da produção: “A Petrobras representa 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e quase 17% dos investimentos, portanto, desestatizar a Petrobras é desestabilizar a economia nacional”. Na Bahia sua importância é fundamental: cerca de 1/3 de arrecadação de ICMS do Estado da Bahia vem da produção de petróleo.
Davidson Magalhães destacou que o momento é de luta a favor regime vigente de partilha, de onde saem os investimentos do pré-sal para a educação e saúde do país.
Ele destacou que a Petrobras bateu recentemente recorde de produção, 800 mil barris no pré-sal. “A capacidade de produção não foi afetada pela crise da Lava Jato. O custo caiu de 14 para nove dólares o barril, isto é aumento de produtividade”.
E anunciou também o lançamento nos próximos dias de outras frentes parlamentares a favor da Petrobras, em São Paulo, Natal e Recife.
Berço do petróleo
A Bahia é o berço da extração de petróleo, onde foi descoberto o primeiro poço, no bairro do Lobato, em Salvador, Marco Zero do Petróleo no Brasil. Há mais de 70 anos, o Estado produz petróleo e já chegou a ser o maior produtor do Brasil, atingindo a média diária de 150 mil barris.
O Recôncavo Baiano, ao longo desses anos, já produziu mais de 2,5 bilhões de barris de petróleo, sendo superado, somente, pela produção da Bacia de Campos no Rio de Janeiro.