Lava Jato: Cunhada de Vaccari apresenta comprovante de indenização

Os documentos podem derrubar a tese de que se trata de dinheiro de propina, como alegam os investigadores da força-tarefa da Lava Jato. Segundo eles, esse dinheiro serviu para ocultar o patrimônio do ex-tesoureiro do PT.

A informação foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (7). Os advogados de Marice apresentaram a cópia de um “Termo de Acordo Indenizatório”, assinado pelo advogado e ex-deputado federal do PT Luiz Eduardo Greenhalgh, em 25 de fevereiro de 2011. Valor serviu para Marice Corrêa de Lima comprar apartamento no Guarujá.

Ainda segundo os advogados, a indenização foi paga extraoficialmente pelo partido como “indenização por danos morais e materiais e pela ruptura do contrato trabalhista e de prestação de serviços” causados pela citação de seu nome na Ação Penal 470.

Registrado na Receita Federal

Marice declarou em seu Imposto de Renda o pagamento de R$ 240 mil, no ano de 2011, tendo como origem rendimento não tributável no item indenizações por rescisão de contrato de trabalho, PDV, acidente de trabalho ou FGTS.

A cunhada de Vaccari foi presa e depois libertada pelo juiz federal Sérgio Moro porque a principal prova que justificava sua prisão – as imagens de câmeras de segurança fornecidas pelo banco em que ela estaria fazendo depósitos na conta da irmã Giselda, mulher de Vaccari – virou incerteza, já que visivelmente não parecia se tratar de Marice.

Outro fato relevante nas investigações é o levantamento da Receita Federal sobre os bens de João Vaccari Neto que demonstra que, diferentemente do que indicavam os procuradores, ele não enriqueceu no cargo. A Receita encontrou R$ 385.059,88 em bens. Vaccari está preso preventivamente em Curitiba, desde o dia 15 de abril.

Do Portal Vermelho, com informações de agências