Dia 15 os comunistas irão as ruas em defesa dos trabalhadores

O ato em São Paulo terá concentração a partir das 15h na quarta-feira (15) na Avenida Paulista em frente a FIESP (entidade que encabeça a defesa do Projeto de Lei) e será o ponto de partida para o fortalecimento do 1º de maio.

Segundo André Bezerra, Secretário Estadual de Movimentos Sociais, “A paralisação do dia 15 é uma manifestação de todos os setores sociais afetados direta e indiretamente pelo PL da Terceirização. Ir as ruas significa defender interesses maiores do povo em função dos direitos trabalhistas conquistados. Devemos nos unir contra mais essa pauta conservadora do congresso e a defesa incondicional para consolidar as leis que defendem os direitos trabalhistas no Brasil.

A manifestação convocada em unidade pelos movimentos sindicais tem por objetivo barrar o avanço das forças conservadoras que por meio de pautas reacionárias vem atentando contra os direitos dos trabalhadores. O PL 4340 é a principal ferramenta do retrocesso. Em pouco tempo, este pode ser o mecanismo para redução de salários, aumento de jornadas de trabalho e supressão de garantias profissionais.

De acordo com Onofre Gonçalves, presidente da CTB-SP, “a continuidade desta luta contra a precarização do trabalho é um consenso de todos os movimentos populares, na verdade, o que estão praticando com a PL 4330 é a tentativa de acabar com a lei do trabalho, nós achamos que é possível reverter esse quadro. Neste primeiro embate, se conseguirmos uma forte mobilização, uma unidade dos trabalhadores, acredito que seja possível reverter esse quadro. Não está nada perdido, ainda vai passar pelo Senado e voltar para a Câmara Federal, depois que segue para a presidenta Dilma sancionar, ou não”.

Diante de uma crise financeira, a redução de gastos do empresário com folha de pagamento tente a ser o modelo ideal sem a necessidade de descumprir a legislação, ou seja, o salário do trabalhador em detrimento ao lucro do patrão, qual será a escolha do patrão? Mesmo com a normatização das relações de trabalho, muitos empresários desrespeitam a legislação, sem este processo legal, os contratos de trabalho estarão a mercê dos interesses econômicos.

Para Lia, presidente da FACESP, “vamos reforçar a luta em prol do trabalho de qualidade, garantindo a permanência dos direitos conquistados. O trabalhador brasileiro não pode aceitar, por isso é importante que todos dos movimentos populares integrem a manifestação quarta-feira junto dos seus amigos e familiares para que os encargos de mais uma crise global não seja descarregada – mais uma vez – nas costas dos trabalhadores”.

Serviço:

Dia 15/4, quarta-feira
Local: FIESP, avenida Paulista, 1313
Início: 15hs