Enfezado, historiador tucano tem chilique e diz que "não aguenta mais"
Em artigo publicado no O Globo desta terça-feira (7), o ‘historiador’ tucano Marco Antônio Villa, teve um verdadeiro chilique. Demonstrando seu inconformismo com a derrota nas urnas, Villa afirma que não “aguenta mais”.
Publicado 07/04/2015 11:42
“É hora de dar um passo adiante, de encurralar aqueles que transformaram o exercício de administração da coisa pública em negociata, em mercadoria. E deixar duas saídas: a renúncia ou o impeachment”, disse ele, ameaçando ir de mala e cuia para Miami, caso não seja atendido.
Na verdade, o que Villa e o jornal O Globo querem é insuflar o ato da direita golpista marcado para o dia 12 com o seu discurso de ódio contra um governo que tem apenas três meses de mandato. “Esta é a hora daqueles que têm compromisso com o Brasil. Protestar, ocupar as ruas é a tarefa que se coloca. É seguir a lição de Mário de Andrade. Não sejamos ‘espiões da vida, camuflados em técnicos da vida, espiando a multidão passar. Marchem com as multidões.’ E no dia 12 as ruas estarão tomadas por aqueles que não querem simplesmente espiar a vida, mas desejam mudar a vida.”
O tucano, que sempre conta com generosos espaços na mídia para que o enfezadinho verbalize suas aflições, afirma que o país vive um impasse sem “paralelo com qualquer momento da história republicana”. Mas, em seguida, manda as favas o princípio republicano que tem como características principais a eletividade e temporariedade.
Para ele, em três meses o governo perdeu a legitimidade. "E ainda faltam — impensáveis — 45 meses", se desespera. "E o que fazer? É necessário encontrar uma saída para a greve crise que vivemos. Não cabe dar ouvidos aos covardes de plantão, aqueles que dizem que temos de tomar cuidado com a governabilidade, que não podemos colocar em risco a estabilidade econômica e que o enfrentamento aberto do projeto criminoso de poder é um perigo para a democracia”, disse.
Sem apresentar fatos que justificasse tal medida, apenas a sua raiva por ter o seu candidato tucano derrotado, o “historiador” quer passar por cima do princípio constitucional definido no artigo 1º da Constituição Federal, que estabelece uma dupla exigência da República: eletividade e temporariedade dos cargos públicos políticos. Isso significa que é preciso respeitar a escolha das urnas e o os mandatos, que têm início numa eleição e marco final na eleição seguinte.
Assim como a grande mídia, o tucano endossa a campanha de criminalização contra o PT e diz que o partido inventou a corrupção e como paladino da moral e dos bons costumes, indaga: “Continuaremos a aceitar passivamente a destruição dos valores republicanos ou tomaremos uma atitude cívica, de acordo com bons momentos da nossa história?”
Dayane Santos, do Portal Vermelho