Janot reafirma a tucanos: Não há motivos fáticos para investigar Dilma
Nesta terça-feira (31), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reafirmou em reunião com parlamentares tucanos e aliados golpistas que não existem elementos para investigar a presidenta Dilma Rousseff no âmbito da Operação Lava-Jato.
Publicado 01/04/2015 12:22
Janot foi enfático e disse que não há “motivos fáticos” para investigar Dilma. O encontro aconteceu entre Janot e os líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e do DEM, Mendonça Filho (PE). A oposição entrou com um agravo questionando a decisão do ministro Teori Zavascki que acatou o posicionamento de Janot de que não há elementes ou fatos que dentro das investigações da Operação Lava Jato que pudessem justificar a investigação contra Dilma.
No despacho do ministro Teori Zavascki ele afirma que não há nada para se investigar contra a presidenta Dilma no processo sobre os desvios na Petrobras. “Não há nada que pesquisar da presidente Dilma Rousseff”, disse o ministro em sua decisão.
Os tucanos apoiados pela grande mídia tentam criar um factoide sobre a decisão argumentando que Janot e Teori não poderiam investigar Dilma por impedimento constitucional, já que a Constituição impede a investigação de fatos alheios ao Presidente da República no exercício de sua função.
“O procurador mantém a posição de que não cabe [investigação], mas agora vai complementar dizendo que não tem elementos para investigar no momento a presidente da República", disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
Apesar disse, os tucanos e seus aliados saíram da reunião dizendo que o pedido seria avaliado pelo pleno do STF, o que para eles representaria uma última esperança de manobrar os fatos.
Do Portal Vermelho, com informações de agências