Maduro: A Revolução Bolivariana é a garantia de proteção da democracia
A revolução bolivariana, cujas bases estão fundadas nos princípios da solidariedade e da igualdade social, sem exceção, é a garantia da proteção da democracia e da paz, conforme a Constituição Bolivariana da Venezuela, declarou nesta quinta-feira (19), o presidente da República, Nicolás Maduro.
Publicado 19/03/2015 20:11
“A maior garantia de proteção para vocês mesmos (referindo-se à oposição), para a democracia, é que nós sigamos a marcha e o curso desta revolução”, que tem sido referendada pelo povo em 18 das 19 eleições realizadas nos últimos 15 anos.
Neste sentido, o chefe de estado pediu a todo o povo venezuelano que lute em defesa da paz, da soberania, independência e autodeterminação da pátria.
“Chamo ao despertar da consciência a todos os que amam a paz e a pátria”, conclamou o presidente, reconhecendo a postura firme e patriota do deputado opositor Ricardo Sánchez, que assinou, no ponto de coleta da Praça Bolívar, em Caracas, o manifesto da campanha denominada “Venezuela não é uma ameaça, somos uma esperança”.
“É a hora do despertar da consciência nacional, da união nacional, de todos os que amamos a Venezuela”, realçou Maduro.
As assinaturas coletadas acompanharão o documento dirigido ao Governo dos Estados Unidos, em que se exige a revogação do decreto presidencial em que se qualifica a Venezuela como uma “ameaça inusual e extraordinária” à segurança nacional daquele país.
O processo de recolhimento das assinaturas se realizará até os primeiros dias de abril, tendo a meta de alcançar 10 milhões de apoios antes da VII Cúpula das Américas, prevista para os dias 10 e 11 de abril.
Através de um decreto, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou a Venezuela como uma “ameaça extraordinária e inusual”, com o objetivo de justificar sanções contra o povo venezuelano. Esta agressão se soma as ações com que Washington, há 15 anos, pretende quebrar a soberania e a autodeterminação da Venezuela.
Os pontos de recolhimento de assinaturas, atividade que também toma a forma de uma campanha mundial, denominada “Venezuela não é uma ameaça, somos uma esperança”, estarão localizados nas praças de cada um dos municípios do país e ativarão para isto uma rede de “esquinas quentes”, espaços de debate e reflexão. No caso da capital e do Estado de Vargas, haverá um ponto de recolhimento por bairro.
Participarão desta tarefa as Unidades de Batalha Bolívar-Chaves (Ubch), os Círculos de Luta Popular (CLP), e as demais organizações de base do grande polo patriótico, com o objetivo de que cada uma das organizações político-sociais recolha ao menos 700 assinaturas em respaldo à campanha para exigir a revogação do decreto do imperialismo estadunidense contra a Venezuela.
A campanha também se realizará em todas as áreas industriais do país.
Igualmente se criará um sistema de informação, através das redes sociais, para que o povo se expresse ante a nova agressão imperialista. A conta @Obamaderovya, Obama Revoque Já e #ObamaDerogaya, foram criadas e ativadas no Twitter, Facebook e Instagram, respectivamente.
Fonte: Agência Venezuelana de Notícias