Inflado pela mídia, golpismo tucano quer sair oficialmente do armário
Empolgados com o apoio midiático em torno dos atos do último dia 15, lideranças tucanas pressionam o partido a sair de cima do muro e assumir o golpe oficialmente como bandeira do partido, isso porque o PSDB atua abertamente pelo golpe, mas oficialmente diz que essa ainda não é uma bandeira do partido.
Publicado 17/03/2015 10:12
“Não se trata de sangrar. A degradação política e econômica pode levar ao impeachment. É factível e não se deve ter receio”, disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, de acordo com nota publicada por Ilimar Franco.
O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) também endossou o coro, afirmando que “não tem porque poupar esse debate sobre impeachment”. “Acredito que com as manifestações pode mudar a posição do PSDB”, completou.
O golpismo tucanos lembra muito a postura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, na eleição de 1985, não quis esperar o resultado das urnas e, empolgado com pequena vantagem nas pesquisas de intenção de voto contra seu então adversário Janio Quadros, resolveu posar para foto sentado na cadeira de prefeito. Quando as urnas foram abertas, FHC foi derrotado por uma diferença de 3,3% dos votos.
Assim como fez FHC, o ex-governador paulista Alberto Goldman ignora o resultado das urnas e desrespeita a democracia ao falar em “construir a transição”, pois o “o governo que dirige o país não o representa”.
FHC também se aventou a falar, mas para criticar o ex-presidente Lula, dizendo que a manifestação seria uma demonstração e que a população rejeita o ex-presidente. “Não se pode fugir da responsabilidade histórica”, disse FHC. Recente pesquisa do Datafolha apontou Lula como o ex-presidente mais admirado pelos brasileiros. FHC ficou em último.
Do Portal Vermelho, com informações de agências