China afirma que Venezuela é capaz de cuidar de suas questões internas
A China confia que o governo e povo venezuelano são capazes de tratar dos assuntos internos do país, afirmou nesta quarta-feira (11) o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei. Ele apelou aos Estados Unidos e à Venezuela que reforcem o respeito mútuo e eliminem as divergências com princípios de igualdade e não interferência nos assuntos internos.
Publicado 11/03/2015 17:29
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou no dia 9 de março que a Venezuela constitui uma ameaça à segurança nacional dos EUA e anunciou um estado de emergência em relação ao país latino-americano. No mesmo dia, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, expressou oposição à decisão de Washington o que causou tensão nas relações bilaterais.
Embaixada no Brasil
A embaixadora da Venezuela no Brasil, Maria Lourdes Urbaneja, denunciou um incremento das ações desestabilizadoras contra sua nação, com o apoio dos Estados Unidos.
Em um encontro com representantes de grupos sociais, movimentos populares, meios de imprensa alternativos e organizações políticas, Urbaneja realçou que os planos da direita em seu país contam com o financiamento do governo norte-americano.
“O imperialismo estadunidense não descansa em incitar ações desestabilizadoras e utiliza até métodos de guerra psicológica em busca de derrocar pela força a revolução bolivariana”, sublinhou.
A diplomática censurou o caráter fascista e autoritário de dirigentes da direita venezuelana que, disse, nunca frequentaram o caminho da via democrática e preferem sempre procurar atalhos que lhes permitam recuperar pela força o governo dos quais foram aparatados com a chegada da Revolução bolivariana em 1999.
Ela ainda alertou sobre a servidão de meios de comunicação de seu país aos interesses norte-americanos, que ignoram ou escondem a violência protagonizada por representantes da direita em atos e manifestações.
O encontro propiciou a abertura de um diálogo entre a embaixadora e dirigentes de movimentos sociais e populares, de organizações políticas que se interessaram por conhecer as medidas adotadas pelo presidente Nicolás Maduro para enfrentar as ameaças de Washington e prometeram divulgar a realidade venezuelana por canais alternativos.
Com informações da Rádio China Internacional e da Prensa Latina