Vanessa diz que novo bloco no Senado não é de oposição 

“Sem a presença do PCdoB não haveria bloco. A minha entrada viabilizou a formação mínima com nove parlamentares, mas com a condição de que não fizéssemos oposição", explicou a parlamentar.

A formação de bloco tem influência direta na montagem das comissões permanentes que estão em negociação. Embora não interfira na escolha dos presidentes, que obedece ao tamanho das bancadas de cada partido individualmente, os blocos dão base à distribuição dos membros das comissões.

O PT e o PDT formalizaram união na tarde de terça, formando o Bloco de Apoio ao Governo. O grupo terá 20 membros, sendo o segundo maior do Senado, e será liderado por Humberto Costa, que já é líder do PT.

O bloco Democracia Participativa, do PSB, PP e PPS, foi desfeito. O PSB e o PPS juntaram-se a PCdoB e Psol para formar o bloco Socialismo e Democracia, sob liderança de Lídice da Mata (PSB-BA) e como vices, além de Vanessa, os senadores José Medeiros (PPS-MT), Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e João Capiberipe (PSB-AP). Com nove integrantes, é o quarto maior bloco da Casa.

O PP não migrou para nenhum bloco, e, com cinco senadores, passa a ser o menor grupo político.

Os demais blocos já existentes são: Bloco da Maioria (PMDB e PSD), com 22 membros e ainda sem líder; Bloco da Oposição (PSDB e DEM), com 16 membros e liderança de Álvaro Dias (PSDB-PR); e bloco União e Força (PR, PTB, PRB e PSC), com nove membros e Fernando Collor (PTB-AL) como líder.

O novo bloco terá como líder a senadora Lídice da Mata (PSB-BA)

Do Portal Vermelho
De Brasília, Márcia Xavier, com agências