Federação Mundial da Juventude realiza Tribuna Anti-imperialista

Esta reunião internacional, que acontece em Caracas, capital venezuelana, tem como intenção rejeitar a tentativa de golpe denunciada no dia 12 de fevereiro, planejada por setores da extrema direita, contra o governo bolivariano, e apoiada pelos EUA.

A Tribuna Anti-imperialista irá discutir as respectivas situações na Síria, Argentina, México e países africanos, segundo indicaram os organizadores da reunião.

Os eventos do organismo na Venezuela, que incluiu uma reunião na terça-feira (24) com o presidente do país, Nicolas Maduro, em Cumaná, capital do estado de Sucre, também comemorarão o 70º aniversário da fundação da FMJD (10 de novembro de 1945) e da derrota do fascismo naquele ano.

O chefe de Estado pediu aos delegados da FMJD procedentes do Oriente Médio, da América Latina, do Caribe e da Europa que transmitissem às organizações de juventude que "chegou a hora do povo" e que o processo bolivariano vai se manter firme contra agressões internas e externas.

“A revolução bolivariana, jovens do mundo, continuará com a sua Constituição, esta terra sagrada nunca será tocada pelo imperialismo e por isso temos um povo consciente e forte e forças armadas coesas”, disse o chefe de estado.

“O plano de Chávez era ver o jovem rebelde e anti-imperialista e as nossas forças armadas preservando a sua missão histórica de cuidar das pessoas com base no pensamento de heróis como Simon Bolivar”, acrescentou Maduro.

O evento organizado pela FMDJ também conta com o apoio do Conselho Mundial da Paz (CMP). A presidenta da entidade, Socorro Gomes, está na Venezuela e deverá fazer um discurso ao longo do encontro. Socorro, que também preside o Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz), está acompanhada de Iraklis Tsvaridis, secretário-executivo do CMP.

As atividades finais da Missão de Solidariedade da FMJD na Venezuela estão previstas para o próximo dia 28.

Do Portal Vermelho, com informações da Prensa Latina