Em reunião, PCdoB-SP aponta agenda de lutas dos movimentos sociais

No último sábado, dia 21 de fevereiro de 2015, por iniciativa da Secretaria dos Movimentos Sociais do PCdoB de São Paulo reuniu lideranças para discutir a pauta política no estado de São Paulo e reativar o Fórum dos Movimentos Sociais do partido. O presidente Orlando Silva, eleito deputado federal fez a atualização da conjuntura e ressaltou a complexidade do cenário político nacional.

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Destacou também que o PCdoB tem o compromisso com o governo eleito e que é preciso buscar coesão de forças no Parlamento, nos movimentos sociais e populares com o objetivo de dar estabilidade à presidenta Dilma para continuar no projeto de desenvolvimento iniciado há 13 anos com a eleição do presidente Lula.

Orlando enfatizou que o cenário é desfavorável para as forças progressistas, pois a crise econômica mundial tem afetado o País, além disso, outro ponto negativo de ordem interna, foi a derrota do governo para a eleição da mesa do Congresso, o que demonstra uma base desarticulada, possibilitando pautas de caráter conservadora e antidemocrática como a Reforma Política defendida pelo o presidente da eleito da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB).

Orlando ainda ressaltou o aparelhamento do Estado de São Paulo pelos tucanos, com uma base conservadora na Alesp, um judiciário e uma mídia alinhados a política do governador Geraldo Alckmin. Destacou, por exemplo, a falta de planejamento no setor hídrico, em que o tucano está blindado de qualquer crítica. O papel dos movimentos sociais ganha relevância para desmascarar essa política arbitrária.

Júlio Vellozo, secretário nacional dos Movimentos Sociais do PCdoB, lembrou que a CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) foi um instrumento importante para a consolidação de um governo popular e democrático, mas desde a sua desarticulação o movimento ficou sem centro e, que será preciso criar condições e lutar para unificar todos os agentes sociais para impulsionar um novo momento para os movimentos sociais.

Foi tirado um agenda de lutas, como segue abaixo, para todos e todas participarem, fortalecendo o governo de Dilma, desmascarando o governo tucano em São Paulo e reorganizando o movimento social para fazer o enfrentamento ao discurso conservador e golpista defendido e propagado por setores da mídia.

Para além da participação da militância comunista nesta agenda, apresentou-se a proposta de construção dos atos públicos unificados a realização de outra reunião do fórum ao final de março ou inicio de abril

A agenda para os próximos dias e mês de março é o seguinte:

26 de fevereiro – Ato político contra a falta d´agua organizado pelo MTST e entidades do movimento social; saída do Largo da batata a partir das 16 horas indo até o Palácio do Governo Estadual;

08 de março – Dia Internacional da Mulher – ato público em defesa da democracia e da reforma politica democrática; a partir das 10 horas na avenida Paulista;

13 de março – Ato “Defender a Petrobras é defender o Brasil” – na Avenida Paulista;

20 de março – Ato Público unificado da Jornada de Luta pela Água. Organizado por diversas entidades dos movimentos sociais do Estado irá promover a realização também de um tribunal popular da Água.