Equador e Cuba reeleitos em Comitê de Descolonização
O Comitê Especial de Descolonização das Nações Unidas reelegeu, nesta quinta-feira (19), o Equador na presidência desse órgão para 2015, e Cuba, Indonésia e Serra Leoa no papel de vice-presidentes, enquanto a Síria seguirá como relator.
Publicado 20/02/2015 10:45
A presidência ficou integrada pelo embaixador equatoriano Xavier Lasso; e seus homólogos de Cuba, Rodolfo Reyes; Indonésia, Desra Percaya; Serra Leoa, Vandi Chidi Minah; e Síria, Bashar Jaafari.
Em sua primeira sessão deste ano, também foi definida a agenda de trabalho da entidade criada em 1961 pela Assembleia Geral para a implementação da Declaração sobre a Concessão da Independência aos Países e Povos Coloniais, adotada em dezembro de 1960 pelo principal fórum da ONU.
Um total de 17 territórios não autônomos, segundo o termo empregado, estão sob a análise do órgão de 29 nações, entre elas Antigua e Barbuda, Chile, China, Costa do Marfim, Etiópia, Rússia, Fiji, Índia, Irã, Iraque, Mali, Nicarágua, Papua Nova Guiné, San Cristóbal e Neves, San Vicente e Granadinas, Serra Leoa, Timor Leste e Venezuela. Em relação aos territórios cuja situação está a cargo do Comitê, se destacam: Ilhas Malvinas, Anguila, Bermuda, Gibraltar, Ilhas Virgens norte-americanas, Guam, Nova Caledônia e Saara Ocidental.
Em sua mensagem à sessão inaugural, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recordou que a 55 anos da Declaração sobre a Concessão da Independência aos Países e Povos Coloniais, o processo segue incompleto.
De acordo com o diplomata, a cooperação entre os Estados é chave para avançar no tema da descolonização, no qual são atores o Comitê, as potências administradoras (Estados Unidos, Reino Unido, França, Marrocos e Nova Zelândia) e os territórios sob dominação estrangeira.
"Convoco a comunidade internacional a tratar o assunto do auto-governo de uma maneira inovadora e prática", assinalou.
Fonte: Prensa Latina