O legado de Tomie Ohtake para arte brasileira
A artista Tomie Ohtake faleceu na tarde desta quinta-feira (12) na capital paulista, mas sua obra provocadora permanecerá viva no cotidiano das cidades que tiveram o privilégio de receber suas instalações.
Publicado 13/02/2015 16:24
Tomie Ohtake nasceu em 1913 e, Quioto, no Japão e veio para o Brasil em 1936 para visitar um irmão que já morava aqui. Com apenas 23 anos se encantou pela “intensidade da luz amarela, do calor e da umidade ao desembarcar no Porto de Santos” e acabou ficando, diz a biografia publicada no site do Instituto Tomie Ohtake.
A obra de Tomie Ohtake alterou a paisagem de uma São Paulo cinza com monumentos em cores vibrantes. Veja algumas de suas obras públicas:
Monumento em homenagem aos 80 de imigração japonesa em Santos
Monumento em homenagem aos 80 de imigração japonesa em São Paulo
Monumento no Aeroporto Internacional de Guarulhos
Monumento na cidade de Registro, interior de SP
Tomie Ohtake visitando sua obra no campus na USP
Painel em tapeçaria no auditório do Memorial da América Latina de 1999, a obra foi destruída no incêndio de 2013
Pastilhas vidrificadas no metrô Consolação, na capital paulista
Teatro do Auditório Ibirapuera
Instalação de ferro nas piscinas do Sesc Vila Mariana