PCdoB encabeça debate sofre reforma política democrática
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ) reuniu, em café da manhã nesta quarta-feira (11), os líderes partidários comprometidos com uma reforma política ampla e democrática. Eles discutiram as estratégias para se contrapor a Proposta de Emenda à Constituição 352, que representa retrocesso no processo eleitoral brasileiro, e é objeto de análise na comissão especial instalada na terça-feira (10) para analisar o tema.
Publicado 11/02/2015 11:54
Entre os pontos mais polêmicos da PEC 352 está o financiamento das campanhas eleitorais. O texto admite o uso de recursos públicos, privados ou a combinação de ambos. O assunto é alvo de inúmeras críticas de partidos e entidades da sociedade civil que defendem o financiamento democrático ou público das campanhas.
Para a bancada do PCdoB, o financiamento privado é uma das origens da corrupção no país. “Para garantir mais democracia é preciso enfrentar o financiamento privado, garantir um financiamento público e igualdade de condições para todos os partidos, por outro lado, para nós é importante também que a reforma política considere mais mecanismos de participação direta da população”, defende o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que faz parte da comissão especial.
O acordo que permitiu a aprovação da PEC no Plenário da Câmara, esta semana, é para que todas as propostas que tramitam na Casa sobre o tema sejam incorporadas ao debate na comissão especial. De acordo com o deputado Orlando Silva, a ideia agora será articular para que o relator da comissão especial se sensibilize com os temas defendidos pelos comunistas.
A partir de agora, os deputados da comissão terão dez sessões do Plenário da Câmara para apresentação de emendas às propostas.
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Do Portal Vermelho
De Brasília, Márcia Xavier, com informações da Liderança do PCdoB na Câmara