Israel faz novo ataque às Colinas de Golã
Em pouco mais de uma semana, o regime de Israel realiza o segundo ataque as Colinas de Golã. Na noite desta terça-feira (27), as forças armadas de Tel Aviv bombardearam a região no setor controlado pela Síria. A cidade mais atingida foi Al Quneitra, fronteira entre os dois países.
Publicado 28/01/2015 09:37
Não existem informações sobre mortos ou feridos e, a princípio, o alvo era um quartel sírio nos arredores.
O governo israelense confirmou que realizou o ataque. A justificativa é que a ação seria uma resposta ao disparo de dois foguetes que teriam caído em uma zona desabitada do lado ocupado por Israel nas Colinas de Golã.
Segundo o regime de Tel Aviv, estes foguetes teriam siro disparados por forças ligadas ao presidente sírio, Bashar al Assad, informação não confirmada pela Síria.
O exército israelense disparou ainda 20 projéteis de artilharia contra posições no lado sírio das Colinas de Golã.
No último dia 18 de janeiro, um helicóptero de combate da Força Aérea Israelense já havia atacado posições de integrantes do movimento libanês Hezbollah, nas colinas de Golã.
Segundo os relatos, o bombardeio ocorreu também nos arredores da cidade de Al Quneitra.
Seis membros do Hezbollah morreram por conta do ataque israelense. Integrantes do grupo libanês estão combatendo na Síria. Eles apoiam as forças do presidente do país, Bashar al Assad, contra grupos opositores, em um conflito que já dura cerca de 4 anos.
Em maio, o comando do Exército de Israel anunciou que a parte das colinas de Golã que faz fronteira com a Síria é uma zona militar fechada devido aos confrontos internos sírios.
Desde 1974, nas colinas de Golã está instalada uma Força de Observação da ONU. Ela foi criada para observar o cumprimento do cessar-fogo ao longo da linha de armistício entre a Síria e Israel.
Em consequência da Guerra dos Seis Dias, Israel anexou parte das Colinas de Golã de forma ilegal e se recusa a devolver o território à Síria. A ocupação ocorre desde 1967.
Com informações de agências