“Sentindo a derrota, Cunha inventa factoide”, afirma Paulo Teixeira
Em sua página oficial no Twitter, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirma que o também deputado Eduardo Cunha (PMDB) – candidato à Presidência da Câmara dos Deputados disputando a vaga contra o seu correligionário Arlindo Chinaglia (PT-SP) – criou um "factoide" para tentar reduzir os impactos negativos da Operação Lava Jato sobre sua imagem e, consequentemente, sobre sua campanha.
Publicado 21/01/2015 15:06
"Eduardo Cunha, sentindo a derrota para a presidência da Câmara, inventa um factoide e atira-se na área para cavar um pênalti. Cartão amarelo!", escreveu Teixeira.
A declaração de Paulo Teixeira em sua página foi feita nesta terça-feira (20), após Eduardo Cunha convocar uma coletiva de imprensa para "denunciar" o que chamou de uma "alopragem" que teria como objetivo prejudicar sua candidatura à presidência da Câmara.
Delegados da Polícia Federal rebatem insinuações de Cunha
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Segundo Cunha, no último sábado, um homem que se identificou como agente da Polícia Federal foi seu escritório, no Rio de Janeiro, entregar um áudio que supostamente seria anexado nos processos da Lava Jato para sustentar o envolvimento do peemedebista com os escândalos na Petrobras. No áudio, duas pessoas conversam de maneira roteirizada, sugerindo que estão no esquema em que Cunha foi acusado de receber propina a mando do doleiro Alberto Youssef. Cunha nega a participação.
Cunha tenta explicar o que foi explicado
Na coletiva, Cunha insinuou que o áudio é uma fraude elaborada pela cúpula da Polícia Federal contra ele, mas não quis citar nomes. Diante das ilações, ele resolveu tentar se explicar pelo Twitter. “Quero deixar bem claro que não acusei o governo [Dilma] de nada na denúncia que fiz. Tanto que procurei o próprio governo, no caso o ministro da Justiça, para abertura de investigação policial do fato. Se tivesse a certeza de que era o governo, teria procurado direto o Ministério Público e não o governo. O que relatei foi a versão que me passaram, o que não quer dizer que tenha aceito a versão como fato".
Fonte: GGN