Ações de direitos humanos vão se alinhar ao Brasil, Pátria Educadora

“Agora vamos direcionar nossos programas, ações e políticas de promoção e proteção aos Direitos Humanos para contribuir com esse desafio lançado pela presidenta”, disse a ministra.

Nos últimos nove meses, Ideli priorizou, dentre outros temas, a retomada dos trabalhos de identificação das ossadas encontradas no Cemitério de Perus, em São Paulo. Os restos mortais foram descobertos em uma vala clandestina em 1990. Suspeita-se que opositores à ditadura militar tenham sido enterrados no local como indigentes.

Em dezembro passado, a ministra apresentou, em São Paulo, o resultado parcial das análises das ossadas de Perus. Um grupo formado por antropólogos forenses da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e de especialistas internacionais analisou 112 das 1049 caixas de ossos e concluiu que as ossadas correspondem a 139 pessoas – 27, porém, não são identificáveis.

No mesmo período, a ministra também dedicou esforços para o mapeamento e combate dos crimes virtuais, que culminou com a criação de um Grupo de Trabalho para monitorar e mapear crimes contra os direitos humanos em redes sociais. O objetivo é receber e analisar denúncias sobre páginas na internet que promovem crimes de ódio e apologia à violência e à discriminação.

Outros temas como o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, promoção dos direitos das pessoas com deficiência, população LGBT, população idosa e população em situação de rua, também receberam especial atenção da pasta.

Fonte: Portal Brasil