Alba é base da revolução na América Latina, diz diplomata nicaraguense
A Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) constitui hoje o núcleo da revolução pela segunda independência da América Latina, afirmou o intelectual e ex-diplomata nicaraguense Aldo Díaz-Lacayo.
Publicado 04/12/2014 13:19
O analista destacou que essa iniciativa é o prolongamento dos esforços de Simón Bolívar, José Martí e Augusto C. Sandino por impulsionar a integração regional.
"Desenvolve-se em condições globais completamente diferentes, mas não é uma ideia que nasce do vazio, sem uma continuidade histórica", assinalou.
A conjunção de países como Cuba, com uma trajetória revolucionária de 50 anos; Venezuela, onde emerge uma experiência nova; Bolívia; Equador e Nicarágua deu passo à constituição de uma iniciativa necessária nas condições atuais, acrescentou.
A Alba é um exemplo de integração e o mais importante é a vontade política de seus membros de coordenar todos seus esforços e advogar pela unidade, assegurou.
Assim mesmo, realçou "o impulso extraordinário à saúde e a educação" percebido nos Estados membros dessa plataforma, bem como a coordenação regional em matéria de relações exteriores e desenvolvimento econômico.
A poucos dias de celebrar-se em Havana a XIII Cúpula da Alba e seu décimo aniversário, Díaz-Lacayo considera que o encontro significa a ratificação por esse organismo de suas intenções de continuar com esses esforços, "apesar da conjuntura negativa e de retrocesso pelo qual atravessa o mundo hoje".
“Nesse contexto é necessário permanecer de mãos dadas, desenvolver projetos, programas, unir nossas forças. Há que se juntar e não separar-se jamais”, afirmou.
Fonte: Prensa Latina