Coalizão defende reforma política democrática em ato no Rio
A Coalizão em Defesa da Reforma Política Democrática, que reúne a OAB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a UNE, Ubes e outras organizações estudantis, as centrais sindicais, como a CUT e a CTB, além de mais 100 entidades civis organizou no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (27), um ato para debater a importância da reforma política e as propostas do projeto de lei de iniciativa popular que será encaminhado ao Congresso Nacional no próximo ano.
Publicado 27/11/2014 18:13
O objetivo é ampliar a participação popular através de assinaturas do projeto de lei, que já conta com mais de 600 mil inscrições, mas a meta é conseguir 1,5 milhão. O projeto de lei tem como principal tema o fim do financiamento de empresas nas campanhas eleitorais. Outras propostas são: eleições proporcionais em dois turnos, paridade de gênero na lista pré-ordenada e o fortalecimento de mecanismos de democracia direta, com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes.
A representante da União Estadual dos Estudantes (UEE) do Rio de Janeiro, Tayná Paolino, disse que a entidade apoia o projeto defendido pela Coalizão. Segundo Tayná, as instituições não representam o desejo da juventude e, por isso, a UEE defende a reforma política.
"A questão é que muitos setores disputam essa reforma e apresentam uma proposta. Acreditamos que a proposta da OAB é a melhor, porque aborda algo fundamental: o financiamento de campanhas, que hoje determina a quem você deve dar o retorno político do seu mandato. Esse retorno deve ser para os cidadãos, os trabalhadores e os estudantes, e não para as empresas que financiam as campanhas”, disse a estudante.
A agenda do movimento teve início no último dia 20, em Campo Grande e, após o Rio de Janeiro, irá para o Recife e para Fortaleza, São Luiz, Natal e Belém, até o fim do ano, informou a OAB.
No site do projeto é possível imprimir o formulário para coleta de assinaturas.Também está disponível internet o projeto de lei com a proposta da reforma, além de cartilha explicativa sobre as alterações.
Com informações da Agência Brasil