Fernando Baiano se entrega à Polícia Federal em Curitiba
Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, se entregou na tarde desta terça-feira (18) na sede da Polícia Federal, em Curitiba.
Publicado 18/11/2014 18:13
O advogado dele, Mário de Oliveira Filho, afirmou na segunda-feira (17) que o cliente é usado como "bode expiatório" na operação Lava Jato. Baiano era considerado foragido da polícia.
"O Fernando está sendo usado como bode expiatório e ele não tem nada com o PMDB, com ninguém, absolutamente ninguém, nada, zero de PMDB", disse o advogado.
De acordo com Mário de Oliveira Filho, Fernado havia se colocado à disposição para colaborar com a investigação da PF assim que foram divulgadas na imprensa informações sobre o seu suposto envolvimento no esquema de corrupção e pagamento de propinas na Petrobras, em abril deste ano.
Fernando foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef como lobista que fazia contatos para a construtora Andrade Gutierrez, uma das poucas construtoras que ainda não foram alvo de prisões da Lava Jato. Mas segundo o doleiro, a companhia também fazia parte do esquema. Os acordos eram costurados entre Fernando Baiano e o presidente do conselho da empreiteira, Otávio Azevedo.
Com agências