UBM defende empenho dos governos para combater violência contra mulher
O número de estupros cresceu 39% no Amazonas entre 2013 e 2014. De acordo com a vice-presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM), Vanja Andrea Santos, há várias hipóteses para esse crescimento: o aumento de denúncias e não de casos, a eficácia na divulgação da Lei Maria da Penha, o serviço 180, entre outras coisas.
Publicado 12/11/2014 14:36 | Editado 04/03/2020 16:11

Em 2013 foram registrados 1.031 casos, já este ano, 1.433. Os dados estão no 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública e podem ser acessados no endereço: http://www.forumseguranca.org.br/.
Vanja lembra que a eficácia nas ações de combate à violência contra a mulher passa pela execução do 3o Plano Nacional de Públicas para as Mulheres, cuja aplicação é de responsabilidade dos governos federal, estadual e municipal, cada um com sua responsabilidade específica.
No próximo dia 25 é o dia de combate à violência contra a mulher e que acontecerão atividades que buscarão chamar atenção da população para a necessidade de se combater essa violência silenciosa.
Casa da Mulher
Entre os aparelhos que a UBM defende para serem implantados nas cidades-polo do Amazonas, está a Casa da Mulher Brasileira, que faz parte do Programa Programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, do Governo Federal.
O espaço reúne delegacias especializadas de atendimento à mulher (DEAM), juizados e varas, defensorias, promotorias, equipe psicossocial e orientação para emprego e renda. Os serviços de saúde (institutos médicos legais, hospitais de referência e unidades básicas) e de abrigamento terão transporte gratuito.
“Já tivemos uma conversa com a senadora Vanessa Grazziotin para trazer a casa da mulher pro Amazonas. Precisamos de mais amparo, ainda mais depois da divulgação desses números preocupantes. Ela se comprometeu em nos atender”, declarou Vanja.
A senadora Vanessa é procuradora da Mulher no Senado.
De Manaus,
Mariane Cruz