Lula Morais compara momento atual do País a ataques contra Getúlio
O deputado estadual Lula Morais (PCdoB) comparou, em pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira (11/11), a resistência de setores da imprensa à eleição de Dilma Rousseff ao que ocorreu na campanha desencadeada por Carlos Lacerda, da década de 1950, contra Getúlio Vargas. De acordo com o parlamentar, diante das realizações do Governo Federal, não se justifica os ataques contra a presidência da República por setores conservadores da mídia nacional.
Publicado 12/11/2014 10:22 | Editado 04/03/2020 16:26
Lula Morais destacou que as inúmeras obras realizadas na atual gestão, como portos, aeroportos, ferrovias, refinarias e transposição das águas do rio São Francisco, irão levar o País a um ciclo de desenvolvimento virtuoso.
O parlamentar observou que o deputado federal Eduardo Cunha, que tem contra si 20 processos por corrupção, é candidato à presidência da Câmara Federal, e a imprensa se cala. “A mídia de direita brasileira não aceita o momento que o País vive, de avanço nas mudanças e na melhoria de vida da população”, acentuou.
De acordo com Lula Morais, na reunião do G20, o Programa de Aceleração do Crescimento, implementado pelo Governo Federal, foi aclamado por todos os países. “Cada dirigente nacional, presente na reunião, se comprometeu a investir US$ 40 bilhões, para que se possa promover o crescimento da economia mundial em torno de 2%. Segundo o deputado, foi essa decisão de investir que possibilitou o Brasil atravessar a crise econômica mundial. “Estamos na contramão do que acontece nos demais países”, acrescentou.
O comunista observou que houve uma manifestação anticapitalista em Londres, contrária à crise que atingiu a Inglaterra e toda a Europa. “Essa crise, em nosso País, não atingiu da mesma forma os empregos e os salários, como aconteceu nas nações centrais da Europa”, pontuou.
Lula Morais assinalou também que é preciso se preocupar com a questão política do País, porque o Congresso, com os novos deputados federais e senadores eleitos em outubro passado, vai ser muito mais conservador. “Somente com mobilização social poderemos criar contrapontos para evitar a turbulência política. Precisamos da reforma política, um plebiscito e a regulamentação da mídia brasileira”, afirmou.