Azerbaijão quer aproveitar experiência do Brasil em sediar megaeventos

Em 2015, os primeiros Jogos Olímpicos Europeus serão realizados em solo azeri. No ano seguinte, a Fórmula 1 terá um grande prêmio no país, que também sediará os Jogos Islâmicos de 2017.

“Tenho confiança de que essa colaboração já terá resultados em 2016 e quereremos contar com a colaboração do Brasil nos eventos que vamos organizar”, disse Rasi-Zadeh, que acrescentou que a visita de Aldo Rebelo, a primeira de um ministro brasileiro ao Azerbaijão, ganha ainda mais importância por acontecer num momento em que o Brasil acumula a experiência da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

No encontro com o primeiro-ministro, Aldo Rebelo reafirmou a importância de se iniciar a troca de experiências no futebol e nas lutas, modalidade onde os azerbaijanos conquistaram, desde 1996, quando começaram a disputar as Olimpíadas como país independente, quatro medalhas de ouro.

“Vamos começar com o esporte. Trabalhar juntos na formação de atletas, de dirigentes, gestores e nas áreas que possam fazer progredir nosso desempenho nos gramados, nas pistas, nos tatames, nas piscinas. Mas, não vamos ficar só no esporte, vamos expandir nossos entendimentos para as relações comerciais, a educação, a ciência e a tecnologia e, assim, ficarmos cada vez mais fortalecidos”, destacou o ministro brasileiro.

Aldo Rebelo visita Baku, a capital azeri, para encontros com ministros, dirigentes esportivos e definição das ações para execução do acordo de colaboração assinado entre Brasil e Azerbaijão em abril de 2013.

Ex-integrante da União Soviética, independente desde 1993, a República Democrática do Azerbaijão é grande produtora de petróleo e gás natural, cuja reserva estimada em 2011 era de mais de 840 bilhões de barris. Dados oficiais informam que o PIB do país cresceu quase três vezes em dez anos. Nas cinco Olimpíadas que disputou, os azerbaijanos conquistaram 26 medalhas: seis de ouro, cinco de prata e 15 de bronze.

Fonte: Ministério do Esporte