Os 55 anos do desaparecimento de Camilo Cienfuegos
Há 55 anos desaparecia um dos líderes da Revolução Cubana, Camilo Cienfuegos. No dia 28 de outubro de 1959, nove meses depois da tomada de poder pelos revolucionários cubanos, o avião bimotor que levava Camilo e mais dois tripulantes da província de Camagüey para Havana desapareceu no mar depois de uma tempestade. Nem o avião e nem os passageiros foram encontrados. Em sua homenagem, todos os anos, no dia 28, milhares de crianças cubanas jogam flores nos rios e no mar.
Publicado 04/11/2014 10:06
Quando tinha 21 anos, em 1954, Cienfuegos foi fichado por participar de manifestações e se viu obrigado a deixar Cuba, se exilando em Nova York, de onde foi deportado no ano seguinte também por participação em protestos. De lá seguiu para o México e logo depois voltou para Cuba. Quando retornou aos Estados Unidos, em 1956, ele se aproximou do Movimento 26 de Julho. Um dos últimos a se integrar à “Expedição Granma”, participou de diversas batalhas até a tomada do poder em janeiro de 1959.
Camilo é lembrado até hoje pelos cubanos porque ele, junto de Fidel Castro, Ernesto Guevara e Vilma Espín, foi um dos personagens de destaque da Revolução Cubana. Foi o primeiro comandante do Exército Rebelde a entrar na capital e o responsável pela tomada do Regimento Columbia, um dos maiores símbolos da força militar do governo de Fulgêncio Batista (1940-1944 e 1952-1959).
Após o início da Revolução, Camilo foi nomeado Chefe de todas as Forças Armadas na província de Havana, um dos maiores cargos dentro do Exército, e Chefe de Estado Maior do Exército Rebelde.
Fonte: Brasil de Fato