Dilma conversa com Temer sobre amplo debate da reforma política
O vice-presidente da República, Michel Temer, se reuniu, na manhã desta terça-feira (28), com a presidenta Dilma Rousseff para conversar sobre a realização do plebiscito sobre a reforma política, proposta anunciada como prioritária pela presidenta em seu discurso após a reeleição, na noite de domingo (26). Após o encontro com a presidenta, Michel Temer afirmou que ela defende um amplo debate sobre a reforma política envolvendo o Congresso e a sociedade.
Publicado 28/10/2014 12:18
“Ela está em busca da união nacional em todos os setores brasileiros, vamos trocando ideias sobre isso. O objetivo é exatamente esse: passado o calor e a paixão eleitoral, fazer uma unidade em todo o país. Isso significa diálogo, como ela tem repetidamente dito, com todos os setores”, disse Temer na saída do Palácio da Alvorada.
Ele acrescentou que pretende “colaborar muito” com a proposta. Em relação à posição do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), que defende um referendo e não o plebiscito, Temer disse que o assunto será debatido em um grande diálogo.
“É preciso dialogar sobre isso com o Congresso, com a sociedade. Estamos no começo de tudo, aliás, nem no começo do novo mandato, apenas vencemos. Haverá, como disse a presidente, um grande diálogo no Congresso Nacional sobre esse tema e temos que caminhar juntos nisso: o Congresso, o Executivo e a sociedade brasileira”, ponderou.
Temer disse que ainda não conversou com Dilma sobre a indicação de nomes para a formação do novo governo. Perguntado sobre a participação do PMDB no primeiro escalão, Temer respondeu que o espaço do partido “será compatível com o tamanho do PMDB”.
O vice-presidente também comentou a escolha do próximo presidente da Câmara dos Deputados, em fevereiro, e disse que defende a manutenção do acordo de revezamento entre o PT e PMDB no comando da Casa.
“Esse acordo deu certo para o Congresso, deu muita harmonia interna para o Congresso e deu muita harmonia na relação com o Poder Executivo. O Congresso vai discutir isso, mas eu volto a dizer, deu bons resultados lá no Congresso”, avaliou.
Da Redação em Brasília
Com Agência Brasil