Publicado 27/10/2014 10:23 | Editado 04/03/2020 17:06

Durante a campanha, apresentaram entre as prioridades declaradas de governo a restauração da segurança pública, a educação e a busca por mais investimentos. A grande bandeira que carregaram ao longo das eleições, contudo, foi o fim das oligarquias no Estado, encerrando uma era de predominância de Alves e Maias e de grupos políticos e econômicos.
Robinson e Fábio vencem a eleição com um discurso que busca marcar o encerramento de "compadrios" no estado, mas que também valoriza a meritocracia. "Faremos um governo técnico. Estou totalmente livre para premiar a competência. O fator decisivo para integrar a minha equipe não será bandeira partidária. Será a competência”, afirmou o governador eleito em coletiva concedida à imprensa na residência onde mora, no bairro de Petrópolis, na Zona Leste de Natal.
Durante a campanha, Robinson e Fábio sofreram ataques fortes do adversário, Henrique Eduardo Alves (PMDB), presidente da Câmara Federal, mas realizaram uma campanha mobilizadora, propositiva e com ampla participação popular. “Vou trabalhar desde o primeiro dia para fazer um governo inovador, ousado, moderno e restabelecer o diálogo com a sociedade", declarou o novo governador.
Para Robinson, está foi uma vitória sobretudo construída pelo povo norte-rio-grandense, que ano a ano vem demonstrando sua insatisfação com um sistema oligárquico que empobreceu um Estado que tem grande potencial de desenvolvimento com justiça social. “Fizemos uma campanha pautada na cidadania, no espírito público, que mostrou a inteligência do povo potiguar", ressaltou o governador eleito.
O candidato destacou a importância do Partido dos Trabalhadores (PT) durante toda a campanha, e sobretudo o apoio e a grande capacidade de liderança da senadora eleita no Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.
"Reconheço a importância do PT na minha eleição. Foi uma campanha desigual. O outro candidato teve recursos, alianças, mas não teve o povo no palanque. Fizemos uma campanha pautada na cidadania, no espírito público, que mostrou a inteligência do povo potiguar", disse Robinson.
No que pese representar o fim de uma forma de fazer política, Robinson sabe que não deixará de ter problemas por isso. Uma das principais dificuldades vai ser aglutinar forças na Assembleia Legislativa.
De Natal, Jana Sá