Políticas ilógicas e errôneas dos EUA espalham o terrorismo, diz Irã
O presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, Alaedin Boroujerdi, criticou as políticas ilógicas e errôneas dos Estados Unidos e seus aliados, as quais atribuiu a propagação do terrorismo na região.
Publicado 22/10/2014 11:17
“Washington através das suas políticas de desestabilização no Oriente Médio tem causado o terrorismo para tornar-se uma preocupação global”, disse Boroujerdi em uma reunião com o vice-presidente da Assembleia Nacional da Hungria, János Latorcai, realizada na capital iraniana, Teerã.
Neste sentido, o parlamentar iraniano manifestou a disponibilidade da República Islâmica do Irã em enfrentar a ameaça terrorista representada, principalmente, pelo grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.
Os Estados Unidos, à frente de uma coalizão, desde agosto, têm realizado ataques aéreos contra as posições do EI no Iraque e na Síria, no entanto, não conseguiram refrear com as ofensivas o progresso deste grupo, ao invés, causaram a morte de dezenas de civis.
Referindo-se as conversações entre o Irã e o Grupo 5 +1 para resolver a disputa sobre o programa nuclear do país persa, Boroujerdi afirmou que a nação iraniana segue todos os compromissos constantes do acordo de Genebra e insiste no seu direito legítimo de desenvolver seu programa nuclear para fins pacíficos.
Em novembro de 2013, o Irã e o sexteto (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) chegaram a um acordo nos encontros realizados em Genebra, na Suíça. A medida, que teve um prazo inicial de seis meses, é intitulada 'Plano de Ação Conjunta ' e foi prolongada por quatro meses.
Em outra parte em seu discurso, o membro do governo iraniano reiterou a importância de promover as relações bilaterais entre seu país e a Hungria.
Por sua vez, Latorcai, depois de descrever os laços históricos entre os dois países, disse que a política de Budapeste é baseada na promoção diplomática, nas relações comerciais e nas culturais com os países do bloco oriental, em especial o país persa.
O funcionário húngaro, que chegou ao Irã à frente de uma delegação econômica de alto escalão, salientou a necessidade de formar uma comissão econômica conjunta entre a República Islâmica e a Hungria.
Fonte: Hispan TV