Bancários de Aracaju fazem ato em defesa dos bancos públicos

Os protestos em defesa dos bancos públicos vieram à tona a partir das propostas eleitorais neoliberais de independência do Banco Central e de redução do papel socioeconômico dos bancos públicos. “Não podemos ficar inertes às ameaças de privatização dos bancos públicos. O ex-ministro Armínio Fraga já afirmou que os bancos públicos precisam de “correção de rumo” e que “provavelmente vai chegar um ponto em que talvez não tenham tantas funções”, destaca o presidente do Seeb-SE, José Souza.

Para o presidente da CTB-SE do Brasil, Edival Gois, a sociedade não pode abrir mão das instituições financeiras do setor público. “Ao contrário, teremos de mais uma vez reforçar nossas convicções e repudiar o retorno das ameaças de privatização dessas instituições que são fundamentais para garantir empregos e o desenvolvimento nacional e regional do País”, afirma Gois.

“O Brasil não poderá retroceder. Terá de seguir em frente. Nos governos dos tucanos, esses homens enfraqueceram o estado brasileiro, privatizaram praticamente todos os bancos estaduais e empresas estatais estratégicas para o desenvolvimento do país”, afirma a secretária nacional da Mulher, Ivânia Pereira.

Por Déa Jacobina do Seeb-SE