Tribunal de Xinjiang condena 12 à morte por ataques terroristas

A ação praticada pelo grupo matou 37 civis no distrito de Shache, em julho. O tribunal também condenou outros 15 criminosos à morte, com a aplicação da pena para daqui dois anos, de acordo com o site oficial do governo de Xinjiang.

Em 28 de julho, um grupo armado com facas e machados atacou uma estação de polícia e escritórios governamentais na vila de Elixku antes do amanhecer. Alguns deles prosseguiram para a vizinha vila de Huangdi, assaltando cidadãos e veículos por onde quer que passassem.

Seyit, chefe do Partido Comunista da China em uma aldeia em Elixku, junto com 11 funcionários da aldeia e membros da milícia, encontraram os agressores quando o escritório do comitê da vila estava sob ataque.

No escritório se encontravam lanças e capacetes, além de vestimentas à prova de facadas. Seyit afirmou na época à emissora de televisão chinesa CCTV que as consequências poderiam ter sido desastrosas "se não tivéssemos o controle do escritório e permitissemos a obtenção dessas armas pelos agressores."

Seyit dirigiu o grupo para o telhado para chamar a polícia enquanto organizou um grupo para se defender de agressores.

Um homem idoso da vila de Huangdi, próxima dali, fez o melhor que pode para dissuadir os agressores, ajudando a proteger mais de 140 famílias na vila, informou a CCTV.

O ataque teve continuidade durante o dia na região de Shache de Kashgar, em Xinjiang. A polícia matou a tiros 59 terroristas e deteve 215 pessoas durante um confronto armado.

Entre os 31 automóveis destruídos no ataque violento, seis foram queimados.

Com informações da Rádio Internacional da China