ONU aponta Brasil com maior número de cidades “resilientes”
Com 282 municípios participantes, o Brasil é hoje o país com maior representação na campanha “Cidades Resilientes”, da Organização das Nações Unidas (ONU). São consideradas resilientes as cidades que têm capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente e organizada dos efeitos de desastres, assim como prevenir a perda de vidas e bens.
Publicado 09/10/2014 16:40
A iniciativa foi lançada em 2011 pelo Ministério da Integração Nacional em parceria com o escritório da ONU para Redução de Riscos de Desastres. O Brasil ficou na frente da Áustria (com 280), Líbano (254), Itália (130), Índia (130), Filipinas (113), Coreia do Sul (109), Ilhas Canárias (80), Sérvia (50) e Sri Lanka (47).
A finalidade da campanha é aumentar o grau de consciência e compromisso em torno das práticas de desenvolvimento sustentável, como forma de diminuir as vulnerabilidades e propiciar o bem estar e segurança dos cidadãos. Entre as cidades brasileiras, estão capitais como Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM), e pequenas cidades, como Talismã (TO) e Barra Velha (SC).
Segundo o promotor da campanha no Brasil, Sidnei Furtado, o papel do ministério é sensibilizar e apoiar os estados e municípios a aderirem a esse movimento. “A construção de uma cidade resiliente envolve dez providências a serem implementadas por prefeitos e gestores públicos locais. Cinco delas têm como origem as prioridades estabelecidas em 2005 pelo Marco de Ação de Hyogo, quando 168 países, incluindo o Brasil, se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres até 2015″, explica Furtado.
As cidades estão executando etapas solicitadas pela ONU. Entre elas, criar programas educativos e de capacitação em escolas e comunidades locais, cumprir normas sobre construção e princípios para planejamento e uso do solo, investir em implantação e manutenção de infraestrutura que evitem inundações, e estabelecer mecanismos de organização e coordenação de ações com base na participação de comunidades e sociedade civil organizada.
Da Redação em Brasília
Com informações do Ministério da Integração