Greve inevitável: bancários avaliam proposta de 7,35% da Fenaban
Bancários de todo o Brasil se preparam para, mais uma vez, entrar em greve nacional por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (30). A decisão ganhou força no último sábado (27) diante da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de conceder reajuste de 7,35% à categoria.
Publicado 30/09/2014 09:48
Apesar dos lucros bilionários, a Fenaban se dispõe a conceder apenas 0,94% de aumento real para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcellos, a greve é inevitável diante da proposta frustrante dos bancos. “A nova proposta da Fenaban é muito ruim. Agora é hora de lotar a assembleia para rejeitar o que foi apresentado. Vamos mostrar a força dos bancários”, ressalta Augusto Vasconcelos.
De acordo com o dirigente, os bancários reivindicam 12,5% e as empresas podem pagar. “O piso também segue longe de atender a reivindicação. Saiu de 7,5% para 8%. A categoria quer R$ 2.979,25, valor correspondente ao salário mínimo definido pelo Dieese”.
Outras questões prioritárias, como o fim das demissões e a ampliação do quadro de funcionários, condições de trabalho, fim das metas, combate o assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades foram novamente ignoradas.
Nesta segunda-feira (29), bancários realizaram assembleias em diversos estados para avaliar o novo índice proposto e organizar a greve por tempo indeterminado que começa nesta terça-feira (30).
Fonte: CTB