Maranhão: Força Nacional envia tropas para preservar ordem na capital
O Ministério da Justiça autorizou nesta quarta-feira (24) o envio de tropas da Força Nacional de Segurança Pública para o Maranhão com o objetivo de atuar em São Luís e na região metropolitana da capital do estado para conter ataques do crime organizado. A medida amplia a atuação de tropas federais na capital maranhense.
Publicado 24/09/2014 12:12
A medida ocorre um dia depois de pedido feito pela governadora Roseana Sarney e quatro dias após o início da onda de ataques a 17 veículos, entre coletivos, vans, carros particulares e viaturas de polícia que foram incendiados.
Desde outubro de 2013, o Maranhão já conta com o suporte de forças federais atuando no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Há mais de dois anos, o estabelecimento prisional é palco de rebeliões, fugas e assassinatos de presos. Há suspeitas, de acordo com o governo maranhense, de que a ordem para os incêndios tenha partido de dentro do local.
Em portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, ficou definido que a Força Nacional de Segurança permanecerá em São Luís, inicialmente, por 30 dias – período que poderá ser prorrogado – para “preservar a ordem pública, a incolumidade das pessoas e do patrimônio” da capital maranhense.
Na última segunda-feira (22), a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que 18 suspeitos de envolvimento nos ataques a ônibus e carros ocorridos em São Luís e em cidades vizinhas foram identificados pela polícia. Desses, 13 adultos foram presos e cinco adolescentes, apreendidos. No sábado, quatro ônibus coletivos e um microônibus foram incendiados em São José de Ribamar, região metropolitana da capital.
No domingo (21), um ônibus particular foi queimado no bairro da Alemanha, localizado em São Luís. Ontem (22), três coletivos foram incendiado no bairro Outeiro da Cruz, e dois automóveis – em uma concessionária – e seis viaturas na garagem da Secretaria de Segurança Pública foram queimados, todos os episódios ocorridos também na capital maranhense.
Fonte: Agência Brasil