Dilma: continuarei trabalhando para reduzir a pobreza e a desigualdade
Logo após visitar as unidades do Residencial Cidade Jardim, no bairro José Walter, em Fortaleza (CE), nesta quinta-feira (4), a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, declarou que governa para todos e que continuará trabalhando para reduzir a pobreza e as desigualdades sociais no País. “Sempre um presidente governa para todos”.
Publicado 05/09/2014 10:34
O conjunto residencial faz parte do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e, segundo a presidenta, o programa veio para enfrentar o déficit habitacional do País. “O padrão de moradia que nós estamos difundindo não tem como ser mantido se acabarem com a participação dos bancos públicos e subsídio do governo federal. Na prática, o que querem fazer é acabar com o Minha Casa Minha Vida. Sem subsídios ou participação dos bancos públicos, não há programa”, esclarece a presidenta.
Desde 2009, já foram beneficiados pelo Minha Casa Minha Vida 3,8 milhões de famílias em todo o Brasil. A meta do segundo mandato é construir mais três milhões de moradia. “O Minha Casa Minha Vida é um exemplo: cria emprego, gera oportunidades na construção civil, todos ganham. Agora, ganha mais quem não tinha casa para morar”, avalia a presidenta.
Com o subsídio do governo, o financiamento da casa só compromete 5% da renda das famílias beneficiadas pelo MCMV. “É 5% da renda familiar. Se for comprar no mercado, a mesma casa no valor mínimo de R$ 60.000, quanto que ela vai pagar de prestações mantendo as condições de prazo? R$ 960. Não tem milagre que faça pagar R$ 960 de prestação”, afirmou Dilma Rousseff.
Mais distribuição de renda
Dilma Rousseff também comentou sobre a redução da pobreza no Brasil, por meio da transferência e distribuição de renda. Nos últimos 12 anos, o governo federal realizou um esforço para tirar 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza. “Todo mundo ganhou. Uma coisa que é real: os pobres ganharam mais. Quando o Lula entrou no governo, 54% da população brasileira ou era pobre ou era extremamente pobre. Hoje, de cada 4 brasileiros 3 são Classe Média, Classe C ou na Classe B”, Dilma fala com orgulho.
O governo também criou – com programas de qualificação técnica e de fortalecimento da economia, gerando empregos – as condições para que os brasileiros posam abrir mão da ajuda financeira do Bolsa Família e caminhar com as próprias pernas. “Se ele quiser se esforçar e estudar, pode virara doutor. Trabalhador pode pegar avião e sentar ao lado de uma pessoa mais rica. Estamos vivendo um momento em que os que ganhavam menos ganharam mais. Houve uma distribuição de renda. Não se tirou de ninguém para dar para ninguém”, ressalta Dilma Rousseff.
A distribuição de renda também contribuiu para o aquecimento da economia. Aumentou o mercado consumidor. Estas famílias mais pobres passaram a poder comprar geladeira, fogão, celular e carro. “Isso significa que a indústria melhora, todo mundo ganha de um jeito ou de outro”, conclui a presidenta.
Fonte: Portal Dilma