Emprego segue estável no Brasil e novas vagas continuam sendo criadas
Mesmo sob a mais aguda da crise econômica internacional, o mercado de trabalho brasileiro cresceu a passos largos ao longo dos governos Lula e Dilma. Desde 2003 a geração de empregos no Brasil vem batendo recorde sobre recorde.
Publicado 24/08/2014 13:43
Para efeitos de comparação, os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma criaram 20 milhões de postos em 12 anos, média de 1,6 milhão de novas vagas de emprego criadas por ano, 133 mil por mês. No governo anterior ao do presidente Lula, que durou 8 anos, foram criados apenas 800 mil empregos, o equivalente a uma média anual de 100 mil postos, ou 8,3 mil por mês.
Ou seja, quando Lula e Dilma assumiram seus governos, passaram a criar a cada mês mais empregos do que eram criados ao longo do ano inteiro, antes deles. E em apenas quatro anos, a presidenta Dilma criou 5,5 milhões de empregos, sete vezes mais do que o governo anterior a Lula, que criou 800 mil postos.
Ao contrário dos países desenvolvidos, que no mesmo período fecharam 60 milhões de vagas de emprego em todo o mundo, o mercado brasileiro continua aquecido e está próximo de alcançar um cenário de Pleno Emprego – ocasião em que o número de empregos oferecidos e o número de trabalhadores na ativa está em equilíbrio.
Com o índice de desemprego em torno de 6%, segundo dados do IBGE, o Brasil abre cada vez mais vagas de trabalho formal: hoje, 60% trabalhadores brasileiros trabalham com carteira assinada, situação que garante aos trabalhadores direitos trabalhistas como Fundo de Garantia, Seguro-Desemprego, Auxílio-Doença, 13º Salário e Férias.
Melhores oportunidades
E o trabalhador brasileiro sabe que o mercado de trabalho nos dias de hoje está muito mais estável, com baixo índice de desemprego e pagando salários melhores, especialmente devido à política de valorização do Salário Mínimo, implementada pelo presidente Lula e mantida pela presidenta Dilma, que garante que o Salário Mínimo seja aumentado anualmente, sempre acima da inflação, aumentando o poder de compra da família brasileira.
Em setembro de 2002, o Salário Mínimo era de R$ 200, correspondendo a US$ 86,21. Atualmente, com o valor do Salário Mínimo é de R$ 724, equivalente a US$ 318, o que representa uma alta de 262% nos últimos 12 anos, ou um ganho real (acima da inflação) de 70%. E a política de valorização do Salário Mínimo beneficia mesmo aqueles trabalhadores que recebem salários mais altos, pois podem negociar aumentos a partir dos percentuais calculados para o mínimo.
Cenário positivo
Pode-se dizer que a geração de empregos no Brasil está estável e com viés de alta, uma vez que nos meses de agosto e setembro tradicionalmente são registrados impulso no desempenho industrial e, consequentemente, na geração de empregos. Na análise do Ministério do Trabalho, o período da Copa do Mundo influenciou o desempenho da indústria para baixo devido à menor quantidade de dias trabalhados, fato que deve ser superado já nos dados de agosto e consolidados em setembro, com divulgação em setembro e outubro, respectivamente.
Criado pelo Ministério do Trabalho em 1999, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é o termômetro brasileiro para medir a geração de empregos. O dado mais recente disponível no Caged é referente ao mês de julho de 2014, quando o Brasil criou 11.796 novos empregos com carteira assinada. No primeiro semestre deste ano foram abertos 632.224 novos postos de trabalho formais, desempenho melhor do que o de países como Austrália, Canadá, Chile, Israel, Japão e Holanda.
O setor de Serviços liderou a criação de empregos formais nos sete primeiros meses de 2014, com 412.987 postos abertos. Já a Indústria de Transformação foi responsável pela contratação de 30.507 trabalhadores com carteira assinada. A Construção Civil, por sua vez, registrou 80841 novos postos formais, enquanto o setor da Agricultura gerou 123.816 empregos. Fechando a conta, o Comércio abriu outras 50.065 vagas formais.
No recorte geográfico, três das cinco regiões apresentaram aumento no emprego, com destaque para a região Norte, com geração de 9.438 postos; Centro-Oeste, com 6.324 postos gerados; e Nordeste que gerou 6.013 postos formais no mês. Em termos absolutos, é a primeira vez que a região Norte lidera a geração de empregos no ano, resultado impulsionado pelo desempenho do Pará (6.287 postos criados), elevado pelo saldo positivo da Construção Civil no estado (4727 empregos).
Fonte: Site da Dilma