Serviços de atendimento à mulher crescem 309% em dez anos
Com a aprovação da Lei Maria da Penha, os governos de Lula e Dilma criaram diversas frentes de combate à violência contra a mulher e incentivo à denúncia. De acordo com levantamento da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), de 2003 a 2013, ou seja, em 10 anos, houve um aumento de 309% no número de serviços especializados de atendimento à mulher subindo de 332 para 1.027.
Publicado 15/08/2014 12:06
Estão contabilizados, além das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams), Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Ceams) e Casas Abrigo, os Juizados, Varas Especializadas e Varas Adaptadas, os Núcleos de Atendimento Especializado da Defensoria Pública, os Núcleos dos Ministérios Públicos Estaduais Especializados em Violência ou Promotorias Especializadas e os Núcleos de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas ou Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante.
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O Senado aprovou recentemente lei que institucionaliza o disque-denúncia 180. A partir da sanção presidencial, o sistema funcionará formalmente como um serviço de denúncia dentro do Executivo federal. Com isso, a central passa a encaminhar as denúncias para os órgãos de segurança pública nos estados ampliando a força do serviço.
O Ligue 180 é uma importante ferramenta de denúncia e apoio à mulher vítima de violência. Em 2013, por exemplo, a Rede de Atendimento à Mulher foi acessada por habitantes de 70% dos municípios. O balanço anual mostra que 80% dos autores das agressões têm ou tiveram vínculo afetivo com a vítima.
Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres