Oxfam pede pressão internacional para acabar com o bloqueio de Gaza

Em uma manifestação na Praça do Parlamento, em Londres, 150 pessoas ficaram em caixas para representar a situação em Gaza por conta do bloqueio israelense. A Oxfam tem enfatizado a necessidade do fim deste cerco à região para fazer uma recuperação completa e para que os palestinos consigam estruturar suas vidas.

De acordo com a Oxfam, "os crimes do regime de Israel contra o povo de Gaza não se limitam apenas a esta crise causada pelos ataques, mas também pelo bloqueio que ocorre desde 2006".

Neste sentido, o diretor da Oxfam nos territórios palestinos ocupados, Nishant Pandey, pediu que a comunidade internacional pressione pelo fim do bloqueio. De acordo com a mídia palestina, a ofensiva do regime de Tel Aviv causou danos estruturais na Faixa de Gaza que necessitaram do investimento de muito dinheiro para a recuperação.

O Ministério das Obras Públicas da Palestina anunciou recentemente que o exército israelense destruiu cerca de 10 mil casas completamente e outras 30 mil tiveram danos parciais desde o início do ataque, mais de um mês atrás.

Além disso, existem problemas de falta de água potável, eletricidade e saneamento básico. Segundo a Oxfam, esta é a pior situação que a organização já presenciou nos últimos 20 anos de trabalho no território. Em cerca de 40 dias de ataques, o regime israelense começou a bombardear pelo ar, mar e terra à Faixa de Gaza, o que matou 1.962 palestinos, incluindo cerca de 470 crianças e deixou 10.193 feridos.

Da redação do Vermelho,
com informações da Hispan TV