Messias de Souza: Advogado revela ser apaixonado por Brasília
O advogado alagoano Messias de Souza chegou a Brasília em 1985 a fim de exercer a advocacia, especialmente eleitoral, junto aos tribunais superiores. Procedente do movimento estudantil, participou ativamente do movimento pela anistia aos presos políticos e das campanhas pela redemocratização do país desenvolvidas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na mesma época, participou da legalização do PCdoB e posteriormente foi assessor na Assembleia Nacional Constituinte.
Publicado 14/08/2014 12:20
Trouxe para Brasília a experiência como defensor de presos políticos, de trabalhadores rurais, de sindicalistas e de causas indígenas, que exercitou como presidente da Sociedade Alagoana de Direitos Humanos.
Brasília é a cidade que escolheu para viver e para criar seus filhos. Em certo sentido, representa a sobrevivência. “A luta de classes me colocava num protagonismo e enfrentamento muito grande em Alagoas”, conta Messias, lembrando que vários amigos que tinham um trabalho semelhante ao seu terminaram vitimados pela violência política na época.
“Brasília me abriu as portas para um novo tipo de militância, tanto profissional, como político, além da segurança pessoal, que era uma necessidade naquele contexto”, afirma.
Três anos como gestor da Administração de Brasília, Messias de Souza se despede do Cargo de administrador da capital federal para enfrentar novos desafios. É candidato a deputado federal pelo PCdoB nas eleições deste ano.
Messias faz uma análise dos desafios impostos à cidade que se tornou uma metrópole. “O Plano Piloto, como o próprio nome sugere, era um plano a ser replicado. No entanto, a brutal realidade da desigualdade social acabou fazendo com que isso não ocorresse. Os acampamentos operários viraram cidades que não reproduziram o que foi proposto pelo Plano Piloto”, explicou.
Segundo ele, “a cidade precisa se adaptar aos novos tempos e à realidade daqueles que aqui vivem. É preciso desenvolver toda a metrópole com o mesmo padrão de qualidade de vida do Plano Piloto”, argumentou.
Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. do Candidato