Estudantes debatem e apresentam propostas a Dilma

Na semana passada, durante ato de apoio de lideranças sindicais à reeleição de Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou essa mudança. “O futuro já chegou quando o filho da empregada doméstica estuda engenharia. O futuro desse país chegou quando foi feito o Fies, Reuni, Prouni, Pronatec, quando negociamos com os aposentados, resolvemos aumentar o crédito do trabalhador rural brasileiro, quando foi criado o programa Ciência sem Fronteiras, Mais Médicos, com Dilma e Padilha”, enfatizou Lula.

Leia também:
Dilma faz balanço das melhorias para juventude nos últimos anos
Ricardo Gomyde: Sobre oportunidade histórica para a educação

Ex-presidente Lula com a juventude socialista

De fato, a mudança chegou. Um jovem de 20 anos, tinha 8 anos quando Lula foi eleito em 2002. Nessa época fazer uma faculdade ou um curso técnico era privilégio de poucos. Hoje, essa juventude tem acesso a diversos meios para cursar uma universidade.

Ainda que pese os problemas que já conhecemos, os governos Lula e Dilma, em 12 anos triplicaram o orçamento da educação. Além disso, foi garantindo 10% do PIB e 75% dos royalties do pré-sal para a pasta.

Para aqueles que não podiam estudar por não ter dinheiro. Hoje, além da política de cotas, têm programas como o ProUni, que concede bolsas de estudo e já beneficiou 1,4 milhão de jovens desde 2005, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que colocou 3 milhões de estudantes na universidade. O Pronatec, por sua vez, está permitindo o acesso de 8 milhões de alunos ao ensino técnico.

Ao mesmo tempo em que facilitou o acesso, o governo também se preocupou em ampliar o número de vagas disponíveis. Para isso, construiu 18 novas universidades federais e mais que dobrou o número de escolas técnicas construídas em toda a história do Brasil. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) ampliou o alcance das universidades: eram 148 campi federais em 2002 e hoje são 300 em funcionamento, sendo que mais 21 serão abertos até o final do ano.

O orçamento das universidades federais passou de R$ 6,4 bilhões em 2003, para R$ 25,9 bilhões em 2012, o que resultou, de acordo com o MEC, num acréscimo de quase 60% no número de vagas oferecidas nas universidades federais entre 2003 e 2009.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve quase 10 milhões de inscrições este ano. O Ciência Sem Fronteiras mandou 82,3 mil estudantes para bolsas no exterior. O número de matrículas dobraram nas universidades brasileiras, de 3,7 milhões para mais de 7 milhões.

Essas conquistas mudaram o perfil socioeconômico da juventude dando perspectivas profissionais e preparando esses jovens para o mercado de trabalho. No entanto, não foi suficiente para oferecer a educação à altura dos estudantes brasileiros, mas criaram as bases para continuar avançando nessa direção.

Redação Portal Vermelho
Com agências