Perpétua aponta lutas futuras no aniversário da Revolução Acreana
A candidata ao Senado pela Frente Popular do Acre, Perpétua Almeida (PCdoB), participou, na manhã dessa quarta-feira (6), no bairro 6 de agosto, das comemorações pelos 112 anos da Revolução Acreana. A festa organizada pela prefeitura da capital em parceria com associação de moradores reuniu centenas de pessoas.
Publicado 07/08/2014 14:03
Perpétua Almeida caminhou pelas principais ruas do bairro e conversou com a população. “Foi aqui, neste bairro onde tudo começou, onde nasceu nosso Estado, com a revolução, com o sangue derramado dos nossos heróis para nos tornar brasileiros. É empolgante conversar com as pessoas e lembrar deste momento histórico”, disse.
Perpétua Almeida aproveitou a caminhada para apresentar os resultados conquistados pelo mandato como deputada federal e apontar as futuras batalhas como senadora.
“O nosso compromisso no futuro é lutar para garantir ensino superior com a Universidade Federal do Acre -UFAC em todos os municípios acreanos, garantir mais empregos para a juventude e trazer mais recursos para a expansão da agricultura.”
Ela aproveitou a oportunidade ainda para reforçar a importância do escoamento da produção através de abertura e manutenção de ramais, além de outros desafios importantes que vai assumir para garantir mais mudança e mais desenvolvimento para o Estado.
Revolução Acreana
A Revolução Acreana é o termo dado à revolta da população que ocupava o que hoje é o estado do Acre contra a Bolívia, que detinha a soberania da área. O período começa em julho de 1899, quando o território é proclamado República do Acre, sob Luis Gálvez Rodríguez de Arias, e termina em 1903, depois que os brasileiros residentes no local vencem a disputa pela força das armas, comandados por José Plácido de Castro.
A revolução chegou ao fim com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, pelo qual a Bolívia cedeu o território ao Brasil (e o Peru aceitou a divisão de fronteiras) em troca de 2.000.000 Libras esterlinas (aproximadamente 206,62 milhões de dólares de 2010) e da construção da ferrovia Madeira-Mamoré (apelidada "Mad-Maria").
A província do Acre, território de aproximadamente cinco vezes o tamanho da Bélgica, pertencia à Bolívia. Incrustado no coração da América do Sul, o Acre despertava pouco interesse pela sua inacessibilidade e aparente falta de valor comercial. Sua população era composta por um pequeno número de índios sem identidade nacional e um punhado de brasileiros e bolivianos.
Quando o preço da borracha disparou no final do século 19, cerca de 18 mil aventureiros e colonos, a maioria do Brasil, foram para o Acre para explorar as seringueiras.
Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. da candidata