No Maranhão, educadores entram na justiça para garantir 8% de reajuste
Após a garantia do pagamento de promoções durante a greve de dois meses dos trabalhadores em educação da rede municipal de São José de Ribamar (MA), a direção do núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) deu início às iniciativas de obrigar, na Justiça, o prefeito Gil Cutrim (PMDB) a conceder o reajuste de 8% aos trabalhadores.
Publicado 30/07/2014 10:52
A assessoria jurídica da entidade ajuizou uma ação judicial na Primeira Vara Civil, da Comarca de São José de Ribamar, para que o prefeito seja obrigado a conceder a recomposição da categoria. No início do ano, Gil Cutrim divulgou, amplamente, que havia enviado à Câmara Municipal da cidade o projeto de lei que reajustava os salários dos professores em 8% e o reajuste da categoria apenas dependia da aprovação do legislativo municipal.
O projeto foi aprovado pelos vereadores, entretanto, o poder executivo não deu prosseguimento à recomposição dos trabalhadores. Sem a recomposição salarial no mês de abril, que era para ser feita em janeiro, o reajuste foi adicionado à pauta de reivindicação da categoria, o que reforçou ainda mais a participação dos trabalhadores na greve, que começou no final de abril e terminou em junho.
Para sair da greve, ficaram assegurados a retirada das faltas, a devolução dos descontos e o parcelamento das promoções requeridas entre os anos de 2012 e 2013. O sindicato e a prefeitura, porém, não chegaram a um entendimento sobre a recomposição salarial, que ficou para ser disputada na justiça.
Fonte: CTB