Lula Morais enaltece reunião de líderes do Brics em Fortaleza
Durante o primeiro expediente da sessão plenária da última sexta-feira (11/07), o deputado estadual Lula Morais (PCdoB) destacou o encontro de líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, nos dias 14 e 15 de julho, no Centro de Eventos do Ceará (CEC), em Fortaleza. Trata-se da VI Conferência de Cúpula do Brics, que reúne grandes economias emergentes. “São países emergentes e com economias em desenvolvimento e que buscam ocupar espaço político e econômico no planeta”, explicou.
Publicado 14/07/2014 10:52 | Editado 04/03/2020 16:26
O parlamentar informou que a principal deliberação das potências emergentes do grupo Brics é a constituição de um banco de desenvolvimento, que vai fomentar o crescimento destes países, “que se relacionam de forma fraterna e convergente resolvendo problemas entre si”. O banco ficará aberto a outros países-membros da ONU (Organização das Nações Unidas), informou. “É uma reunião importante. Esse bloco não é institucional, mas está dentro dos debates, os líderes se unem naquilo que é convergente e nós só temos a ganhar”, enalteceu.
Lula Morais acredita que o momento possibilita a Fortaleza ser “vitrine” para o mundo. “É importante para nossa cidade, que tem a capacidade para receber este tipo de evento”, pontuou.
O parlamentar destacou a potencialidade de cada País que compõe o bloco econômico, ressaltando, por exemplo, as grandes reservas de petróleo da Rússia; de minério na África do Sul; e o Brasil, que apresenta “uma diversidade ainda maior com grandes reservas petrolíferas e de agricultura. “Temos uma biodiversidade e as condições muito mais favoráveis que os demais países”, disse.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que o encontro é motivo de orgulho para o Ceará. “Ser sede é um dever de casa feito”, afirmou, reiterando que esses países emergentes, a seu modo vêm, procurando se viabilizar. Ele reclamou que a China cria condições desleais de exportação de produtos que chegam ao Brasil pela metade do preço da produção local, gerando desemprego. “É necessário que se fale em sobretaxar os produtos chineses porque da forma que está não tem sentido”, sugeriu.