Jogadores da Costa Rica visitam Museu Pelé
Durante a manhã desta quarta-feira (2), a frase mais ouvida na entrevista coletiva dos jogadores da Costa Rica foi que o time quer “fazer história” na Copa do Mundo do Brasil. No fim da tarde, o elenco foi aprender um pouco dela, no Museu Pelé, dedicado ao rei do futebol, em Santos.
Publicado 03/07/2014 10:38
O ônibus da delegação chegou, escoltado por batedores da Polícia Militar, depois das 19h. O grupo foi bastante assediado na entrada do museu, por crianças e jovens querendo autógrafos e fotos. Dentro, o técnico Jorge Luis Pinto participou de uma pequena cerimônia, que doou o quadro “Disco de Ouro”, da artista plástica da Costa Rica Ludy Murray. O quadro mostra Pelé acariciando uma bola. A obra fará parte do acervo permanente do museu.
Após receber desejos de “sorte”, Pinto fez uma promessa ao secretário municipal de Turismo de Santos, Luiz Guimarães, e ao vice-prefeito, Eustázio Pereira. “Como diria aquela canção mexicana, ‘voltaremos’”, afirmou o treinador. Caso perca para a Holanda, no sábado, pelas quartas de final da Copa do Mundo, o time não retornaria mais a Santos.
A visita deixou as estrelas do elenco animadas. Participaram do tour o goleiro Keylor Navas, os meias Bryan Ruiz e Celso Borges, e o atacante Joel Campbell, entre outros. O que mais empolgou os jogadores e motivou fotos e selfies foi no boneco de cera de Pelé, com a camisa da seleção brasileira. Vários dos jogadores tiraram fotos, em diferentes poses, ao lado do rei.
“É uma exposição riquíssima, e estamos muito felizes de estar em Santos, na cidade do Rei do Futebol. É um privilégio compartilhar um pouco dessa experiência, visitando o Museu Pelé”, afirmou o meia Celso.
O jogador é de uma linhagem que tem história na Costa Rica. Ele é filho do brasileiro Alexandre Guimarães, ex-jogador radicado no país, que atuou pela Costa Rica na Copa de 1990, e dirigiu a equipe nos Mundiais de 2002 e 2006. Agora, quer ser protagonista de mais um capítulo desta história.
“Nosso time segue com fome. Ainda não perdemos a ambição, e isso é muito importante. O que fizemos foi importante. Mas o que estamos por fazer poderia ter uma repercussão mundial. Nos encantaria que seguissem falando da Costa Rica como uma seleção sólida e forte. Para isso, precisamos de bons resultados”, afirmou Celso.
Fonte: Portal da Copa