UJS defende o fim do financiamento privado em campanhas eleitorais
Dentro das resoluções do 17º Congresso da UJS está a reflexão crítica da entidade acerca do modelo eleitoral atual do Brasil. Lembrando que uma das pautas fortes nas ruas no mês de junho do ano passado foi justamente a pouca representatividade que a política tradicional tem junto aos jovens, as teses finais da entidade debatem a necessidade de se transformar o atual cenário político.
Publicado 03/06/2014 12:15
De acordo com o documento “nosso Parlamento é pouco receptivo às demandas do povo e da juventude e é composto majoritariamente por homens, velhos e brancos, guardando inclusive uma distância grande da maioria da população, que vive um bônus demográfico e tem a maior parte da população jovem e feminina”.
Sem contradições, UJS defende Copa, saúde e educação
UJS define seu posicionamento com relação às drogas no Brasil
UJS defende um novo projeto de segurança pública sem a PM
A UJS entende que o problema vai além. Acredita que o financiamento privado às campanhas eleitorais é o grande mal da política atual porque no momento em que uma empresa financia um candidato, ela está esperando lucros e garantias. Neste caso o “financiamento” é, na verdade, um investimento que deve trazer retornos. Por isso os jovens socialistas defendem a reforma política.
Para a UJS a mudança passa pelos seguintes pontos:
* Acabar com financiamento privado de campanha, assegurando o financiamento público de campanha;
* Voto em lista fechada. Com isso, fortalecer não mais o voto em indivíduos, mas em ideias expressas nos programas dos partidos. Fortalecer o debate de propostas e ideais na sociedade;
* Alternância de gênero na lista de votação, para ampliar radicalmente a participação das mulheres na política;
* Ampliação dos instrumentos de participação direta da população nas decisões das políticas públicas, não somente através da realização permanente de Conferências, mas também através das consultas populares e plebiscitos;
* Participação da sociedade na Campanha do Plebiscito Popular pela realização de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para debater essa profunda Reforma Política, junto do conjunto dos movimentos sociais.
Confira o documento completo em PDF.
Da redação do Vermelho, com UJS