Coletivo Internacional debate fortalecimento da FSM no Brasil
O Coletivo Internacional da Federação Sindical Mundial (FSM) no Brasil reuniu-se, na última quarta-feira (28), no Sindicato dos Marceneiros na capital paulista, para debater e organizar as ações que serão realizadas em 2014-2015 para fortalecer a organização.
Publicado 30/05/2014 11:59
“Consideramos que é necessário que a FSM seja mais e melhor reconhecida pelo sindicalismo brasileiro”, informou o secretário de Relações Internacionais da CTB e coordenador da entidade internacional para o Cone Sul, Divanilton Pereira.
Durante o encontro, no qual participaram representantes da CTB, UST, NCST e Intersindical, foram apresentados pontos prioritários como a formação, a comunicação, articulação com as Uniões Internacionais dos Sindicatos (UIS) das diferentes categorias e com as federações e sindicatos para cumprir este objetivo.
Dentre as principais atividades que ocorrerão no próximo semestre foi destacada a necessidade de fortalecer o 3 de outubro – Dia Internacional de Ação da FSM – onde em todo o mundo ocorrem protestos para lembrar as lutas da classe trabalhadora, neste ano o tema será o combate ao desemprego.
Para dinamizar a comunicação, informou Divanilton, será elaborado um boletim eletrônico e impresso e as atividades nas redes sociais serão intensificadas.
Outro ponto abordado na reunião foi a necessidade da formação sindical para que os dirigentes conheçam a história e trajetória da organização classista e haja maior divulgação de documentos como o Pacto de Atenas.
Neste aspecto a coordenadora do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES), Gilda Almeida, ofereceu a organização para ministrar oficinas sobre o tema.
Em relação ao simpósio que ocorrerá no Brasil em alusão aos 70 anos da FSM em 2015, foi sugerido agregar à atividade ações de rua para que se dê maior visibilidade ao evento. Também foi debatido a realização de uma campanha de filiação à Federação Sindical Mundial.
No fim do encontro destacou-se o papel da CTB junto à FSM. “O protagonismo da Federação Sindical Mundial no Brasil deve-se ao trabalho que a CTB realiza”, reconheceu o dirigente, Sebastião Soares.
Fonte: CTB