Sem contradições, UJS defende Copa, saúde e educação

De acordo com o documento, “contrariando os interesses da Fifa, o Brasil se empenhou em construir uma Copa que pudesse expor para o mundo todas as riquezas e diversidades que existem em nosso povo e de como o futebol, independente da região, é uma paixão nacional”.

“Trata-se de um esporte que contribuiu na construção de nossa identidade e portanto é sim parte essencial de nossa cultura. Negar este fato é negar a própria condição de ser brasileiro. A própria escolha das cidades-sede é pautada no fato de que o país não é só o eixo Sul-Sudeste e sim uma nação continental de todas as cores e de todas as raças.”

“A Copa do Mundo é um evento privado organizado pela Fifa. Durante todo o tempo de preparação para a Copa houve uma intensa disputa entre os interesses dos organizadores e dos brasileiros. Isso foi refletido na aprovação da Lei Geral da Copa, que passou meses no Congresso Nacional em debate, enquanto que as próximas duas sedes já tinham suas leis aprovadas”, diz o documento.

É importante se ter em mente o caráter privado do evento e as contradições que este fato acarreta, mas é fundamental ressaltar os benefícios que a Copa traz para o país.

É necessário também combater as informações falsas e desencontradas difundidas pela mídia hegemônica e setores antipopulares na tentativa de desestabilizar o evento. Segundo a tese, “nos últimos anos foram investidos R$ 8 bilhões em estádios em contraste com mais de R$ 800 bilhões para saúde e educação. Além disso, as verbas destinadas às construções das arenas são fruto de financiamento de bancos públicos, que têm prazo para voltar aos cofres públicos. No mais, esses investimentos geram emprego e renda para centenas de milhares de brasileiros e foram fundamentais para o Brasil combater a crise internacional que assola diversos países do mundo com o desemprego”.

A UJS também entende que o futebol é um importante elemento de integração e inclusão dos negros e da população mais pobre do país. Reconhece o papel social do futebol no processo de formação da sociedade e identidade nacional, onde “nove entre dez garotos sonham em ser jogadores de futebol”.

Com grandes conquistas ao longo dos seus 30 anos, a UJS continuará levantando as bandeiras que defendem o desenvolvimento social, político e econômico do povo brasileiro. Vai continuar na rua defendendo uma educação pública de qualidade e mais investimentos para a saúde. E em meio a tudo isso, nos meses de junho e julho, vai mostrar o lado alegre de seus militantes que estarão nas ruas, nos bares, nas praças e nos estádios torcendo para a seleção brasileira conquistar o Hexa.

Confira o documento completo em arquivo PDF.

Da Redação do Vermelho com informações da UJS